Israel aceita cessar-fogo em Gaza e Trump pressiona Hamas a aderir

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira () que Israel aceitou os termos necessários para finalizar um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza. O anúncio, feito em suas redes sociais, intensifica a pressão sobre o Hamas, considerado o último obstáculo para o acordo.

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Principais pontos do anúncio

Trump afirmou que Qatar e Egito estão prontos para entregar a proposta final ao Hamas, enfatizando que a situação só vai piorar caso haja recusa. Segundo ele, durante os 60 dias, haverá negociações para pôr fim à guerra e apoio à libertação de reféns mantidos em Gaza.

Reação do Hamas e contexto humanitário

O Hamas indicou abertura ao cessar-fogo, mas condiciona sua adesão a um acordo que inclua a retirada completa das forças israelenses de Gaza e uma definição clara sobre o fim da guerra. Atualmente, estima-se que menos da metade dos 50 reféns restantes esteja viva.

Enquanto isso, o impacto humanitário se agrava: autoridades locais relatam dezenas de mortes por bombardeios, inclusive em áreas próximas a centros de assistência. Além disso, mais de 600 pessoas morreram por desnutrição nas últimas semanas à espera de ajuda.

Motivações políticas

A movimentação diplomática de Trump ocorre após sua intermediação em um cessar-fogo entre Israel e Irã em junho. A nova proposta surge em um momento de forte pressão interna no governo de Netanyahu, cujos aliados mais radicais rejeitam qualquer trégua duradoura. Por isso, um cessar-fogo temporário de 60 dias se torna uma solução política menos controversa. O plano final será entregue nos próximos dias por Egito e Qatar, e Trump deve receber o premiê israelense em breve na Casa Branca para alinhar os próximos passos.

A comunidade internacional acompanha de perto. A ONU e União Europeia ressaltam que qualquer acordo só será efetivo se houver compromisso concreto com a redução das hostilidades e ações humanitárias imediatas.

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