Al-Sharaa acusa militantes por quebra de trégua em Sweida

Nesta última quinta-feira, 17, o presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, fez uma declaração alegando que grupos militares haviam violado o acordo de cessar-fogo que estava em vigor. A acusação faz um apelo à contenção e afirma que o país “não tem medo de guerra”, mas que opta por prezar o seu povo “acima do caos e da destruição”.

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A declaração ocorreu após a retirada de forças governamentais sírias que aconteceu na quarta-feira, 16, na cidade de Suwayda (Sweida), que fica no sul do país. Essa movimentação se deu logo após uma intervenção dos Estados Unidos e de nações árabes, no intuito de pacificar a região.

A região havia sido palco de conflitos, que resultou em 594 mortos. A Síria já havia retirado suas tropas com base em um “entendimento claro” de que as forças armadas não governamentais se absteriam de atos de vingança ou violência contra civis. Contudo, o governo sírio alega que “vários grupos militantes” desrespeitaram o combinado, iniciando uma “violência horrível” que ameaça a estabilidade civil e pode empurrar a região para o colapso da segurança.

Al-Sharaa apelou por “calma e contenção” a todas as partes, destacando a urgência de as instituições estatais restabelecerem sua soberania e aplicarem a lei. Contudo, as tensões seguem elevadas: o rompimento do cessar-fogo em Sweida acende um alerta para o risco de uma nova e violenta devastação no território sírio.

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