A viagem: “não tinha a menor noção do que era a doutrina espírita” diz Fagundes

A novela da Rede Globo “A Viagem” que começa a ser reprisada nesta semana, foi ao ar pela primeira vez em 1994, e tinha no elenco grandes atores globais, como Guilherme Fontes, Antônio Fagundes, Miguel Falabella, Andréa Beltrão, Christiane Torloni. Foi a primeira novela em que a trama girava em torno da doutrina espírita.

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Para quem não sabe, doutrina espírita é um fundamento de base religiosa e filosófica que se apoia nos ensinamentos cristãos e nas comunicações com espíritos, codificados por Allan Kardec, francês que viveu entre 1804 e 1869, e foi um dos primeiros a estudar fenômenos paranormais, destacando-se como o criador do espiritismo, sendo esta doutrina uma defensora da imortalidade da alma, da reencarnação como um processo de evolução espiritual e da comunicação com os espíritos através da mediunidade. 

Na novela, Antônio Fagundes (Otávio) fazia casal com Christiane Torloni (Diná). Com 46 anos durante a gravação, e hoje com 76, o ator Antônio Fagundes relembrou aquela época:

Eu confesso que não tinha a menor noção do que era a doutrina espírita… Li a obra do Kardec e troquei ideia com alguns colegas que já tinham conhecimento disso. Isso foi uma coisa que realmente mudou a minha vida

A novela mexe com as pessoas, mesmo com aquelas que não seguem a doutrina, porque ela te dá esperanças de que a vida continua, de que você pode se encontrar com os entes queridos”, disse o ator.

A novela volta ao ar nesta semana no programa “Vale a pena ver de novo”, que desde 1980 reprisa novelas antigas na programação das tardes da Globo. É uma novela marcante, pois se trata do desconhecido. A reprise sucede a reprise da novela “Tieta”, e faz parte da comemoração dos 60 anos da Rede Globo.

Autor

  • Ricardo Lacava

    Veterinário graduado pela UNESP, mestrado pela UFSC e Doutorado pela UNESP/Harper Adams University (Sanduíche/Reino Unido). Graduação em letras pela UFSCAR em andamento. Servidor público federal do Ministério da Agricultura desde 2008. Menção honrosa no Prêmio Literário Cidade de Manaus 2024. Autor do romance “Infecundo Solo”, segundo lugar no Prêmio José de Alencar, Concurso Internacional de Literatura União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, 2017. Vencedor do Prêmio Literário Uirapuru 2019 com o livro “Astúncio, o estúpido esclarecido” e do XIV Prêmio Literário Livraria Asabeça 2015 com a obra “O Canto do Urutau”.

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