A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou a defender a adoção do modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como solução para a sustentabilidade dos clubes brasileiros — incluindo o próprio Palmeiras. Apesar disso, garantiu que não pretende propor alterações no estatuto para implantar a mudança durante seu mandato, que termina no fim de 2027.
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Durante reunião realizada nesta segunda-feira (11) na sede da CBF, que discutiu a implementação do fair play financeiro no futebol nacional, Leila ressaltou que o atual modelo associativo está ultrapassado e que a modernização é essencial para o futuro das equipes.
“Verbalmente, todos concordam com o fair play. Mas quero ver na prática. O Palmeiras compra e paga, contrata e paga. O grande caminho para os clubes brasileiros é a SAF”, afirmou.
A dirigente reforçou que, no modelo empresarial, o dono é responsabilizado por má gestão, algo que, segundo ela, não ocorre com presidentes eleitos em clubes associativos.
Crítica velada ao Corinthians
Leila também aproveitou para criticar clubes que, mesmo inadimplentes, seguem competindo e contratando atletas, citando o impacto disso no equilíbrio esportivo. Em tom de indireta, mencionou a recente eliminação do Palmeiras da Copa do Brasil para o Corinthians, rival que enfrenta grave crise financeira.

“Somos eliminados por clubes que não pagam ninguém. Não é contra outros times, mas é imoral. Há clubes que pagam em dia e são prejudicados por quem não cumpre suas obrigações”, declarou.
Resistência interna no Palmeiras
Apesar de considerar a SAF inevitável para o futuro, Leila descarta liderar essa transição no Palmeiras e afirma não ter interesse em adquirir o clube após deixar a presidência.
“Não acredito que o Palmeiras vá se tornar uma SAF tão cedo. Há pessoas que se consideram donas do clube e perderiam essa posição. Enquanto eu estiver à frente, vou lutar pelo melhor para o Palmeiras, sempre honrando os compromissos”, concluiu.
O fair play financeiro é pauta recorrente nas falas da mandatária, que defende regras rígidas para impedir que clubes endividados façam novas contratações até regularizarem a situação.
Um comentário
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