O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou o desejo de iniciar negociações para uma iniciativa de desnuclearização com a Rússia e a China. A iniciativa diplomática do presidente vem em um momento crucial, pois o New START, tratado para controle de armas nucleares, se aproxima do seu vencimento em fevereiro de 2026..
Segundo Trump, “Uma das coisas que estamos tentando fazer com a Rússia e com a China é a desnuclearização, e isso é muito importante”.
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O que é Desnuclearização?
A desnuclearização é o processo de eliminar ou reduzir arsenais de armas nucleares, buscando a eliminação total. Na prática, os acordos se concentram na limitação de ogivas e mísseis que cada país pode manter, com o objetivo de diminuir os riscos de uma guerra nuclear
A desnuclearização é o processo de eliminar ou reduzir arsenais de armas nucleares, buscando a eliminação total. Na prática, os acordos se concentram na limitação de ogivas e mísseis que cada país pode manter, com o objetivo de diminuir os riscos de uma guerra nuclear
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“Acho que a desnuclearização é um objetivo muito importante, mas a Rússia está disposta a fazê-lo, e acho que a China também estará disposta a fazê-lo. Não podemos deixar que as armas nucleares proliferem. Temos que acabar com as armas nucleares. O poder é muito grande”, declarou o presidente.
Posição Chinesa
A iniciativa de Donald Trump de incluir a China em um acordo de desnuclearização tem enfrentado oposição de Pequim. Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun:
“As forças nucleares da China e dos Estados Unidos não estão no mesmo nível, e o ambiente de segurança estratégica e as políticas nucleares dos dois países são totalmente diferentes”
O principal motivo para a recusa da China é a disparidade massiva de arsenais, pois o país possui um estoque de ogivas nucleares significativamente menor que o dos EUA e da Rússia. A China também afirma que a responsabilidade primária pela desnuclearização cabe às nações com os maiores estoques.
Para Pequim, assinar o acordo para limitar seu arsenal a um nível mais baixo, nos termos dos EUA e da Rússia, seria uma ameaça direta à sua segurança nacional.
