Senado aprova MP da reforma do setor elétrico

O Senado aprovou nesta quinta-feira (30) a Medida Provisória 1.304/2025, que tem como objetivo a reforma o setor elétrico brasileiro. A MP moderniza as regras do setor, com foco na abertura gradual do mercado livre de energia para todos os consumidores, incluindo residenciais, que poderão escolher seus fornecedores de luz.

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Em até 24 meses, indústrias e comércios poderão escolher, e em até 36 meses as pessoas que moram em residências poderão decidir de quem comprar energia. Antes, somente empresas tinham essa liberdade, agora toda pessoa poderá escolher a melhor opção de fornecedor.

O texto aprovado limita os gastos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) ao estabelecer um teto para os recursos que ela pode usar. A CDE é um fundo que custeia programas sociais e ambientais ligados à energia, como a Tarifa Social para famílias de baixa renda e o programa Luz para Todos. Esse teto impede que o custo desses subsídios e outras despesas cresçam além do valor definido no orçamento de 2025.

A reforma também traz avanços importantes ao reconhecer legalmente o armazenamento de energia elétrica, com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebendo poder para regular essa área, incentivando o uso de baterias que ajudam a equilibrar oferta e demanda, reduzindo a necessidade de térmicas mais caras.

O Congresso Nacional fez um acordo político para aprovar a MP, com o texto agora encaminhado para sanção presidencial pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é de que a reforma contribua para tornar a energia elétrica mais barata, com maior competitividade no setor e mais clareza nas regras para geração, comercialização e consumo.

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