O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou neste sábado (11.out.2025) uma propaganda partidária que reforça a agenda social e econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e critica adversários políticos de maneira direta. A peça, transmitida em TV aberta, aborda temas centrais como redução de impostos, soberania nacional e o debate sobre o fim da escala 6 X 1 no mercado de trabalho. O vídeo também menciona a proposta da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que integra o debate legislativo sobre mudanças na jornada de trabalho e busca ampliar a discussão sobre direitos trabalhistas no país.
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Inserções partidárias do PT
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PT teve direito a 4 minutos e meio de inserções nesta semana, divididos em blocos de 1 minuto e meio, exibidos em rádio e televisão. As transmissões ocorreram na terça-feira (7.out), quinta-feira (9.out) e sábado (11.out), das 19h30 às 22h30. O objetivo do partido é reforçar a imagem do governo e apresentar conquistas sociais e econômicas recentes.
Temas centrais da propaganda
No vídeo da propaganda, o PT questiona: “Vem cá, que país você quer? O que retornou ao mapa da fome ou o que enfrentou a desigualdade com mais comida na mesa? O país que blindou políticos corruptos ou o que combateu crimes contra a democracia?”
Além de críticas a adversários, a propaganda destaca conquistas do governo, como a aprovação na Câmara do projeto que amplia a faixa de isenção do IR (Imposto de Renda), relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL). A peça também menciona a perda de arrecadação decorrente da derrota da MP do IOF (1.303 de 2025), estimada em R$ 31,4 bilhões entre 2025 e 2026.
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Críticas à oposição e medidas legislativas
Entre os alvos do PT estão a PEC da Blindagem, que reduziria os mecanismos de punição judicial a congressistas, e ações de parlamentares brasileiros junto aos Estados Unidos. A propaganda também cita propostas em debate no Congresso Nacional, destacando temas ligados à transparência e à responsabilidade política.
Outro tema abordado na propaganda é o fim da escala 6 X 1, em debate legislativo no Brasil. A proposta busca substituir a jornada de seis dias de trabalho por uma semana mais curta, com quatro dias de trabalho e carga horária de 36 horas semanais. O objetivo é aumentar o bem-estar e a produtividade dos trabalhadores.
A proposta da PEC da jornada de trabalho
A PEC altera o trecho da Constituição Federal que trata da jornada de trabalho. O projeto sugere quatro dias semanais de trabalho, com 8 horas diárias, mantendo 36 horas semanais. Também prevê compensação de horários e redução da jornada por acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) permite a jornada de 8 horas diárias e 44 horas semanais, modelo predominante no país, com seis dias de trabalho e um de folga. A proposta busca modernizar essa estrutura e reduzir a sobrecarga dos trabalhadores, mantendo a produtividade.
Reações do setor empresarial
Entidades da indústria e do comércio demonstram resistência à mudança. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) argumenta que a redução da jornada pode gerar prejuízos ao mercado de trabalho, principalmente para microempresas e pequenas empresas, comprometendo sua competitividade.
Apesar das críticas, o debate sobre o fim da escala 6 X 1 segue em andamento no Congresso Nacional, sendo um dos principais pontos de atenção para sindicatos, trabalhadores e legisladores interessados em reformular a jornada laboral no Brasil.
