O prédio da Superintendência Regional, localizado em Brasília, passa por melhorias em sua segurança desde a decisão do ministro Alexandre de Moraes de que Jair Bolsonaro cumpra a condenação de 27 anos e 3 meses no prédio da Polícia Federal. Vigilâncias permanentes, armas anti-drone e checagem das refeições são exemplos.
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Nesta terça-feira (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro começou a cumprir de forma definitiva sua pena pela condenação de 27 anos e 3 meses, por cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, liderança de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, dano contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Bolsonaro já estava preso após tentar violar a tornozeleira eletrônica que usava desde agosto, em prisão domiciliar. Agora, com a decisão de Moraes, as medidas de segurança estão sendo reforçadas, afetando a rotina interna de todos que trabalham no ambiente.
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Medidas reforçadas:
- Apenas servidores e visitantes autorizados previamente podem entrar no local, com checagem individualizada.
- Usuários do CLT só podem entrar pela guarita principal enquanto o protocolo perdurar.
- Refeições entregues a Bolsonaro são checadas antes de serem entregues ao mesmo.
- O setor de inteligência monitora todas as movimentações que acontecem na área externa, contando com armas anti-drone para neutralizar possíveis equipamentos não autorizados.
- O corredor que leva para as salas usadas por advogados de Bolsonaro foi modificado. Agora, películas de privacidade, que impedem registros por fotos ou vídeos durante os deslocamentos, foram instaladas. Ao redor da cela, equipes da PF permanecem 24 horas e, no período externo, preparadas para qualquer situação de tumulto que possa ocorrer.
Até o momento, Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, Carlos Bolsonaro, vereador do PL, e Flávio Bolsonaro, senador do PL, foram visitar Jair. Todos passaram por revistas eletrônicas antes de acessar a área restrita.








