A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, negou a disputa às eleições de 2026 e destacou que a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro alterou a rotina de sua família. Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão por participação em um suposto plano para reverter o resultado das eleições de 2022, e cumpre pena em domicílio desde agosto deste ano.
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Em entrevista à Agência Reuters, Michelle afirmou que as condições impostas ao ex-presidente agravaram sua imunidade e prejudicaram ainda mais sua saúde, exigindo maiores cuidados no dia a dia. Ela também relatou que sua família enfrenta uma vigilância intensa, incluindo revistas frequentes no carro da filha de 14 anos, e classificou essa situação como uma humilhação:
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“Não se pode dizer que está tudo bem quando, por exemplo, o carro que leva minha filha para a escola é revistado sempre que ela sai ou chega em casa. Tenho me empenhado para que ela não sofra ainda mais em meio a tantas humilhações.”
Apesar das especulações sobre uma possível candidatura, Michelle garantiu que não tem planos de disputar mandato algum e que seu foco é ajudar a eleger deputados e senadores aliados, para tentar garantir a reeleição do marido. Ela prometeu ser a voz de Bolsonaro pelo Brasil e até no exterior enquanto ele estiver preso.
Atualmente, Michelle continua ativa politicamente dentro do Partido Liberal (PL), atuando como presidente do PL Mulher. A ex-primeira-dama demonstra grande apoio a anistia do marido e afirma que, antes de tomar frente a qualquer cargo no Congresso, a integridade e bem-estar da sua família devem estar em primeiro lugar.









