A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro deve acompanhar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro diretamente da sede nacional do PL, em Brasília.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta semana as sessões que vão definir a situação política do ex-chefe do Executivo, acusado de participação em uma trama golpista após as eleições de 2022. À frente do PL Mulher, Michelle deve se reunir com o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, e outras lideranças partidárias.
A expectativa é que sua presença simbolize apoio irrestrito ao marido, mas também consolide seu papel de destaque dentro do partido. Nos bastidores, cresce a avaliação de que Michelle pode se tornar a principal aposta da direita caso Bolsonaro seja condenado e fique inelegível.
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Dirigentes do PL destacam sua capacidade de dialogar com o eleitorado feminino e segmentos evangélicos, considerados estratégicos para a manutenção da força política do bolsonarismo.
A movimentação da ex-primeira-dama é acompanhada de perto pela oposição e também por aliados que enxergam nela um ativo político capaz de suavizar a imagem dura do bolsonarismo.
Se Bolsonaro se tornar inelegível, Michelle aparece como um nome de consenso dentro do PL, ao lado do governador Tarcísio de Freitas, como possíveis sucessores.
Valdemar Costa Neto, em reuniões internas, já sinalizou que Michelle pode ter um papel maior em 2026, seja como candidata ou como voz de mobilização do eleitorado conservador. Sua presença no julgamento é, portanto, um gesto político calculado, que reforça sua visibilidade em um momento de incertezas.
