O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) expressou nesta segunda-feira (7) gratidão ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após ele publicar em sua rede social que os processos contra Jair Bolsonaro configuram uma “caça às bruxas”, e que o ex-presidente “deveria ser julgado pelas urnas” e não pelos tribunais.
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Em seu perfil no X, Eduardo manifestou-se de forma entusiasmada ao dizer que “essa não será a única novidade vinda dos EUA neste próximo tempo”. Mesmo destacando que não poderia revelar detalhes por enquanto, o deputado indicou que há outras ações em curso, conectadas ao apoio internacional recebido.
Durante entrevista à CNN Brasil, Eduardo afirmou que acredita ter contribuído para a declaração de Trump por meio de articulação junto ao congresso e à imprensa nos Estados Unidos. Ele afirmou que “levamos os fatos do Brasil ao conhecimento dos norte-americanos” e que isso pressionou positivamente o ex-presidente americano a intervir.
O deputado licenciado está residindo nos EUA desde março, afirmando que vive um tipo de “retiro forçado” — uma alegada fuga de pressão política local. Seus adversários não hesitaram em reagir. O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), por exemplo, acusou Eduardo de “crime de lesa-pátria”, alegando que ele estaria solicitando interferência estrangeira contra as instituições brasileiras.
Apesar do clima tenso, o apoio de Trump foi interpretado por setores da direita como uma confirmação da “relevância internacional da pauta brasileira”. Integrantes do PL avaliam que o episódio fortalece Eduardo como potencial candidato à sucessão presidencial de 2026, ainda que isso contrarie as expectativas de setores intermediários, que apostam mais em figuras como Tarcísio de Freitas.
