Nesta sexta-feira o governo chinês se manifestou, mostrando sua oposição às sanções impostas pelos Estados Unidos contra autoridades palestinas, classificando a medida como “unilateral” e prejudicial aos esforços de paz no Oriente Médio.
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Em comunicado oficial divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da China, o porta-voz Lin Jian afirmou que “ações unilaterais não contribuem para a resolução do conflito israelo-palestino e apenas aprofundam a desconfiança entre as partes envolvidas”. A declaração surge após Washington anunciar restrições econômicas e de visto a três altos membros da Autoridade Palestina, acusados de envolvimento em atividades que, segundo o Departamento de Estado, “minam a estabilidade regional”.
A China, que tem ampliado sua presença diplomática no Oriente Médio nos últimos anos, reiterou seu apoio à solução de dois Estados e defendeu o diálogo como única via legítima para alcançar uma paz duradoura. “Instamos os Estados Unidos a reconsiderarem suas ações e a se engajarem em esforços multilaterais que promovam a reconciliação e o desenvolvimento na região”, acrescentou Lin.
As sanções norte-americanas foram criticadas também por representantes da Liga Árabe e por organizações internacionais de direitos humanos, que alertam o risco de escalada nas tensões entre Israel e Palestina. Até o momento, o governo palestino não se pronunciou oficialmente sobre as medidas.
