O acidente da Air India – Voo AI171 foi uma tragédia que chocou o país, que aconteceu no dia 12 de junho deste ano. O avião, com destino a Londres Gatwick, caiu logo após decolar do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, na Índia, com 230 passageiros e 12 tripulantes. O avião colidiu com um prédio-albergue do B. J. Medical College, deixando mais 19 mortos e mais 60 feridos em solo. Dos passageiros que estavam a bordo, somente um sobreviveu.
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Segundo um relatório de investigadores, o ponto crucial da investigação agora seria uma desconfiança nos interruptores de controle de combustível do motor da aeronave. As inspeções fazem parte de uma nova estrutura de auditoria de 360 graus, lançada uma semana depois do acidente.
Corte no combustível para motores?
Em entrevista ao The Air Current, John Cox, especialista em segurança da aviação e ex-piloto dos EUA, afirmou:
“Você não pode simplesmente esbarrar neles e esperar que se movam.”

Os dois motores do Dreamliner são controlados por um interruptor com as posições ‘Funcionamento’ e ‘Desligamento’. Ao ser movido para ‘Desligamento’ durante o voo, o combustível para o motor é subitamente interrompido. As consequências são imediatas: perda de empuxo e desativação dos geradores elétricos que servem grande parte dos sistemas da aeronave, incluindo importantes instrumentos da cabine.
As conclusões preliminares da investigação do acidente foram apresentadas pelo Departamento de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (AAIB) da Índia ao Ministério da Aviação Civil. Seguindo as normas internacionais da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), o relatório deve ser divulgado publicamente até 11 de julho, prazo de 30 dias após o ocorrido.