Nesta terça-feira (28), o estado do Rio de Janeiro entrou em alerta após Megaoperação policial no Complexo do Alemão e da Penha. Operação se tornou a mais letal da história do Rio de Janeiro.
A Operação Contenção, como foi nomeada, visa derrotar o crescimento do CV (Comando Vermelho), e prender outros líderes do crime organizado. A PM tinha 100 mandatos de prisão para membros do CV, com 30 fora do estado.
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As investigações feitas para a realização desta ação, começaram a mais de 1 ano, e foram conduzidas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). As forças mobilizadas para esta megaoperação são compostas pela PMERJ (Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro), a COE (Comando de Operações Especiais), Unidades Operacionais da Capital e Reg Metropolitana.
Além disso, contam com enorme estrutura, como o uso de drones, 2 helicópteros, 32 blindados terrestres e 12 veículos de demolição do Grupamento de Salvamento e Resgate.
Até o momento, são 64 mortos confirmados, e 81 presos.
O que as autoridades disseram
O prefeito Eduardo Paes (PSD) gravou um vídeo para suas redes sociais, e concedeu uma coletiva para a imprensa. Paes alega que ¨O Rio de Janeiro não pode, e não vai ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo pelas ruas da cidade¨ e determinou aos órgãos municipais que continuassem o funcionamento normal, auxiliando a população.
O governador Cláudio Castro (PL) falou em coletiva durante a manhã e considera os acontecimentos de hoje não só como defesa pública, mas sim como uma defesa nacional, e enfatizou que ¨o Rio está sozinho nessa.¨
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, demonstrou solidariedade com as famílias das vítimas
“O combate à criminalidade seja ela comum, seja ela organizada, se faz com planejamento, inteligência, coordenação das forças. Enfim, não posso julgar porque não estou na cadeira do governador, mas quero apresentar minha solidariedade às famílias dos policiais mortos, minha solidariedade às famílias dos inocentes que também pereceram nessa operação e me colocar à disposição para qualquer auxílio que for necessário”
Lewandowski também enfatizou que não recebeu nenhuma ligação do governador Castro, falando sobre a megaoperação.









