Incidente com o avião da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, intensifica a tensão entre União Europeia e Rússia, e frase de 2022 soa mais atual do que nunca.
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Na época, Ursula afirmou:
“Putin é um predador e sabemos que não mudará”.
Segundo o porta-voz da União Europeia, o sistema de GPS do avião da presidente da Comissão Europeia foi bloqueado neste domingo quando estava em rota para a Bulgária, no sudeste da Europa. Apesar da interferência, o avião aterrissou em segurança. O incidente, porém, levantou a hipótese de interferência russa, segundo o porta-voz da União Europeia:
“De fato, podemos confirmar que houve interferência no GPS, mas o avião pousou em segurança na Bulgária. Recebemos informações das autoridades búlgaras de que elas suspeitam que isso se deveu a uma interferência flagrante da Rússia”
O incidente ocorreu quando Ursula viajava pelos países da UE que fazem fronteira com a Rússia, para reforçar o compromisso inabalável do bloco de aumentar as capacidades de defesa e o apoio à Ucrânia contra a invasão russa.
A União Europeia tem sido uma grande aliada à Ucrânia. Com uma posição favorável à Ucrânia, a União Europeia impôs uma série de sanções econômicas à Rússia, além de também diminuir sua dependência do gás russo e aumentar o apoio militar e financeiro à Ucrânia.
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A situação atual da guerra na Ucrânia
A guerra entre Ucrânia e Rússia continua em um cenário de tensão. Atualmente, a Rússia mantém o controle de território no leste e sul da Ucrânia. Um dos principais alvos dos ataques russos é a cidade ucraniana de Kiev, onde a Rússia continua a atacar infraestruturas civis. A invasão russa à Ucrânia em larga escala ocorre desde 2022, em combates que já deixaram um grande rastro de destruição e mortes de civis e militares.
A escalada de tensão, evidenciada pelo incidente com o avião de Ursula von der Leyen, mostra que a “guerra invisível” entre a Rússia e a União Europeia está longe de um fim. Enquanto o conflito na Ucrânia se arrasta, a declaração da líder europeia serve como um lembrete constante de que o bloco precisa manter a firmeza e a união. Para a Europa, a postura russa não é um evento isolado, mas uma ameaça contínua que exige vigilância e cooperação para ser contida.









