Na madrugada do dia 7 de setembro, drones ucranianos atingiram o oleoduto Druzhba, que fica na região russa de Bryansk. O ato foi reivindicado pelo comandante Robert Brovdi. A ação é um novo divisor de águas na escalada da guerra da Rússia contra a Ucrânia. A cerca de 100 km da fronteira com a Ucrânia, o Druzhba é uma peça fundamental na estratégia ucraniana de desestabilizar economicamente a Rússia, para forçar uma trégua na guerra.
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A fim de desestabilizar a infraestrutura energética de logística militar russa, o ataque ao Druzhba busca também minar a capacidade de Moscou de financiar a guerra através da exportação de petróleo.
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Horas após o ataque, a Rússia lançou o maior ataque aéreo desde o início da guerra contra a capital ucraniana de Kiev. O alvo principal foram fábricas de armamentos e de transporte utilizado pelo exército ucraniano.
“Vamos restaurar os prédios, mas vidas perdidas não podem ser recuperadas. O mundo precisa responder não apenas com palavras, mas com ações”, disse Yulia Svyrydenko, primeira-ministra da Ucrânia, nas redes sociais.
Segundo autoridades ucranianas, o ataque foi ministrado com cerca de 810 drones e 13 mísseis, sendo o maior ataque com drones desde o início da guerra. Foram registradas 4 mortes e 20 feridos.