O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu para que seja realizado “exame forense” das mensagens divulgadas em uma investigação jornalística que indica a possível infiltração de uma dissidência das FARC no governo, episódio que desencadeou uma nova crise política no país.
A reportagem exibida no domingo pela Caracol Televisión revelou que um general e um alto funcionário de inteligência teriam repassado informações a rebeldes liderados por Alexander Díaz, conhecido como Calarcá, que atualmente participa das negociações de paz com o governo.
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A Defensoria do Povo solicitou o afastamento dos funcionários que estão sendo investigados, nesta terça-feira.
“Sugere-se avaliar a retirada das funções das pessoas que possam estar comprometidas”, afirmou o órgão em comunicado.
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Em 2022, Petro assumiu o poder prometendo estabelecer paz com todos os grupos ilegais, mas, faltando nove meses para deixar o cargo, ainda não cumpriu a meta.
O presidente também possui um desgaste com o Exército após afastar diversos altos comandantes. De acordo com a imprensa local, Mejía era o responsável por conduzir esse processo de depuração.
Com a ordem de captura suspensa pelas negociações de paz, ainda sem progressos, Calarcá vê sua dissidência seguir atacando a força pública.









