Equador relata morte de 12 recém-nascidos em hospital de Guayaquil

O Ministério da Saúde Pública do Equador confirmou, neste domingo (10), a morte de 12 recém-nascidos no Hospital Alfredo Paulson, em Guayaquil.

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As mortes ocorreram ao longo da última semana e levantaram sérias suspeitas sobre falhas na infraestrutura hospitalar e na gestão da unidade.

De acordo com informações preliminares, uma possível interrupção no fornecimento de oxigênio teria comprometido o atendimento dos bebês, embora a hipótese de infecção hospitalar também esteja sob investigação.

Familiares relatam que não receberam informações claras e denunciaram demora no atendimento emergencial.

A tragédia gerou comoção nacional e protestos em frente ao hospital. Moradores e organizações civis exigem transparência no processo de apuração e responsabilização dos gestores públicos.

O Ministério da Saúde afirmou que já abriu sindicância interna e que está colaborando com a Procuradoria-Geral do Estado.

Guayaquil, maior cidade do Equador, enfrenta há anos problemas crônicos no sistema de saúde, como falta de equipamentos, déficit de profissionais e unidades superlotadas. Esses problemas se agravaram com a pandemia de Covid-19, que expôs fragilidades estruturais e administrativas no atendimento hospitalar.

O caso também chamou atenção internacional. Organizações como a Unicef e a Organização Pan-Americana da Saúde expressaram solidariedade às famílias e destacaram a urgência de reformas profundas no sistema de saúde equatoriano para evitar que tragédias semelhantes se repitam.

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