O mercado imobiliário brasileiro registrou um recorde histórico no primeiro semestre de 2025, com 186,5 mil unidades residenciais lançadas, representando um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar desse crescimento, o estoque de imóveis disponíveis para venda apresentou uma redução de 7,1% em comparação ao ano anterior, indicando uma absorção acelerada da oferta.
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Esse fenômeno é devido à combinação de fatores como a valorização imobiliária, o aquecimento da demanda e a redução das taxas de juros, que estimularam tanto os lançamentos quanto as vendas. Além disso, a valorização do preço médio do metro quadrado e a recuperação da confiança do consumidor contribuíram para esse cenário positivo.
Entretanto, a redução do estoque pode indicar uma possível pressão sobre os preços nos próximos meses, especialmente em regiões com alta demanda e oferta limitada. Esse cenário pode afetar a acessibilidade para potenciais compradores, exigindo atenção das autoridades e do setor privado para equilibrar o crescimento do mercado com a necessidade de habitação para diferentes faixas de renda.
O segundo semestre de 2025 deverá ser crucial para avaliar a continuidade desse ciclo de crescimento, com a expectativa de que os lançamentos se mantenham elevados, mas com um olhar atento para a sustentabilidade do mercado a longo prazo.