Frigoríficos do MS interrompem produção de importação para os EUA após tarifas

Os frigoríficos de Mato Grosso do Sul (MS) começaram a interromper sua produção destinada ao mercado dos Estados Unidos após o aumento das tarifas de importação, uma medida anunciada pelo governo norte-americano. O embargo, que tem impacto direto sobre a cadeia produtiva da carne, afetou principalmente empresas que exportam carne bovina e suína para os Estados Unidos, um dos maiores consumidores desse tipo de produto.

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A decisão do governo dos EUA de aplicar taxas adicionais sobre carnes de diferentes origens, com foco em países que não atendem a padrões específicos de saúde e segurança alimentar, colocou os frigoríficos sul-mato-grossenses em uma posição difícil. O aumento das tarifas, que subiu de 12% para 20%, comprometeu a competitividade dos frigoríficos brasileiros, já que o custo de produção se tornou significativamente mais alto.

Com essa paralisação, muitas unidades industriais enfrentam redução na carga de trabalho e até mesmo o fechamento temporário de algumas linhas de produção, o que resultará em cortes no número de funcionários. O governo estadual e entidades do setor agropecuário tentam negociar com as autoridades americanas uma redução nas tarifas, mas ainda não há previsão de quando o comércio será restabelecido.

A medida prejudica não apenas os frigoríficos, mas também a economia local, com potenciais perdas para o setor de exportação, que vinha se recuperando após os desafios econômicos anteriores. A decisão pode afetar o mercado de carne no Brasil, uma vez que os EUA são um dos maiores compradores do produto brasileiro.

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