Os aluguéis residenciais no Brasil apresentaram uma queda de 0,56% em maio, revertendo a alta de 0,79% registrada em abril. Esse resultado foi divulgado pelo Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
No acumulado dos últimos 12 meses, o índice acumula uma alta de 5,11%, abaixo dos 5,92% registrados até abril, indicando uma desaceleração no ritmo de crescimento dos aluguéis.
LEIA TAMBÉM: Trump anuncia aumento de 50% nas tarifas de importação de aço e preocupa Instituto Aço Brasil
A principal responsável pela queda mensal foi a cidade de São Paulo, que registrou uma redução de 6,02% nos aluguéis, após uma alta de 3,60% em abril. Esse comportamento sazonal é comum na capital paulista, que historicamente apresenta recuos nos preços de locação no mês de maio. Por outro lado, outras capitais analisadas apresentaram variações positivas:
- Porto Alegre teve um aumento de 3,81%
- Belo Horizonte, de 4,83%
- Rio de Janeiro, de 3,01%
No acumulado em 12 meses, São Paulo registrou a menor alta, com 3,24%, enquanto Belo Horizonte teve o maior aumento, com 7,98%. Porto Alegre e Rio de Janeiro apresentaram variações de 5,82% e 3,98%, respectivamente.
O IVAR é calculado com base nos valores efetivamente negociados em contratos de locação, fornecidos por empresas administradoras de imóveis, o que proporciona uma visão mais precisa do mercado de aluguéis residenciais. Esse índice reflete a evolução dos preços de locação em quatro das principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
A desaceleração no crescimento dos aluguéis pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo a influência de índices inflacionários utilizados para reajustes, como o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), que apresentaram variações mais moderadas nos últimos meses.
