Ana de Armas assume protagonismo em ‘Bailarina’, novo filme do universo de John Wick

Estreia nesta quinta-feira (4), Bailarina, o mais novo capítulo do universo cinematográfico de John Wick. A produção marca a estreia de Ana de Armas como Eve Macarro, uma assassina meticulosamente treinada desde a infância pela organização Ruska Roma — o mesmo grupo que moldou o próprio Wick. Mas agora, o foco está nela: uma mulher forjada no luto e no balé, dançando em direção à vingança.

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Uma nova peça no tabuleiro da Alta Cúpula

Enquanto a Alta Cúpula conta com John Wick, a Ruska Roma apresenta sua própria força letal: uma jovem movida pelo trauma da perda do pai e pela brutalidade de um sistema que transforma meninas órfãs em armas silenciosas, escondidas atrás de sapatilhas e piruetas ensanguentadas.

Ana de Armas: do glamour à guerra silenciosa

Com um currículo de peso, que inclui Entre Facas e Segredos, Blade Runner 2049 e 007 – Sem Tempo Para Morrer, Ana de Armas mergulha de cabeça no universo da ação mais visceral, trazendo uma performance carregada de intensidade emocional e preparo físico extremo.

“No projeto, não me sinto substituindo ninguém. Eu sou parte da Eve Macarro e quero mostrar quem ela é, de onde veio e pelo que vai passar, declarou Ana em entrevista ao jornal O Globo.

Ana de Armas: Estreia hoje, 4 de junho de 2025, Bailarina, o mais novo capítulo do universo cinematográfico de John Wick - Foto: Reprodução
Ana de Armas: Estreia hoje, 4 de junho de 2025, Bailarina, o mais novo capítulo do universo cinematográfico de John Wick – Foto: Reprodução

Em conversa com o UOL, a atriz cubana revelou que, embora familiarizada com filmes de ação, o desafio de Bailarina foi outro nível:

“Aqui, sou eu quem conduz a violência do início ao fim. Treinei por meses para dominar técnicas de combate com facas, armas de fogo e até movimentos de balé — tudo integrado nas coreografias.”

Saiba mais da entrevista:

Muito além de um spin-off

Dirigido por Len Wiseman, Bailarina se passa entre os eventos de John Wick: Capítulo 3 – Parabellum e Capítulo 4. O diretor reforça que este não é apenas mais um derivado da franquia, mas sim uma expansão com identidade própria:

“Este filme não é um spin-off. Ele corre paralelo à linha do tempo. Então, é mais uma conexão com o mundo do que, digamos, uma prequela.”

Com participações especiais de Keanu Reeves, Ian McShane e Norman Reedus, o longa promete uma experiência cinematográfica intensa, com cenas de ação elaboradas, visuais arrebatadores e uma protagonista que honra a mitologia da franquia sem jamais imitá-la.

Desde sua estreia em 2014, John Wick revolucionou o cinema de ação. A franquia acumula mais de US$ 1 bilhão em bilheteria mundial e consolidou um novo estilo de coreografia de combate conhecido como “Gun-Fu” — uma fusão estilizada entre artes marciais e manuseio tático de armas de fogo.

Ana de Armas e Keanu Reeves na estreia de 'Bailarina' em Londres - Foto: Reuters
Ana de Armas e Keanu Reeves na estreia de ‘Bailarina’ em Londres – Foto: Reuters

Outro diferencial da série é o uso mínimo de dublês e o realismo visceral das cenas, capturadas com planos longos e pouca edição. Esse legado agora é passado adiante — ou melhor, reinterpretado — por Ana de Armas, que dança com a mesma precisão que atira.

Sangue nos olhos, sapatilhas nos pés

Bailarina é mais do que um filme de ação: é um estudo visual sobre dor, disciplina e sobrevivência. Ana de Armas não substitui John Wick — ela o ecoa e o transforma, criando seu próprio ritmo no compasso de uma tragédia coreografada.

No palco sombrio do submundo, uma nova estrela brilha. E se o universo de John Wick é uma ópera de violência, Bailarina tem tudo para ser seu ato mais delicado e devastador.

Será que Eve Macarro também receberia a moeda de ouro?

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