União e PP formalizam federação e criam um novo partido já dividido

O União Brasil e o Progressistas (PP) oficializaram na última terça-feira (19) a criação de uma federação partidária, consolidando um dos maiores blocos políticos do país. O movimento une duas legendas com forte influência no Congresso, mas que já nasce marcado por disputas internas.

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A nova federação surge em meio às articulações para as eleições de 2026. No entanto, divergências regionais e embates entre lideranças de peso colocam em xeque a coesão da aliança.

Enquanto parte do União Brasil defende uma atuação mais independente do governo Lula, setores do PP mantêm proximidade com o Palácio do Planalto.

Além disso, a disputa por cargos de direção dentro da federação também gera atritos. Estados estratégicos como São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro já registram conflitos entre grupos locais, o que pode comprometer o desempenho eleitoral da nova sigla.

Analistas políticos avaliam que a federação pode garantir mais tempo de televisão e recursos do fundo partidário, mas alertam que a falta de unidade ideológica pode transformar o bloco em um espaço de constantes disputas internas.

O movimento reforça a tendência de pragmatismo político no Brasil, onde alianças se formam mais pela sobrevivência eleitoral do que por afinidades programáticas.

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