O presidente dos Estados Unidos (EUA) havia imposto, neste ano, tarifas adicionais de 20% sobre produtos chineses, referentes ao envolvimento do país asiático na produção de produtos químicos utilizados para fabricar fentanil.
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Após a reunião realizada na semana passada entre Donald Trump e Xi Jinping, na cidade de Busan, o americano assinou, na última terça-feira (4), a ordem executiva que reduz de 20% para 10% as tarifas adicionais sobre produtos chineses exportados para os EUA.
A decisão formaliza uma parte importante do acordo firmado entre os presidentes americano e chinês, que prevê a redução de tarifas e a extensão da trégua comercial. Ambos os líderes buscam estabilizar o comércio entre as maiores economias do mundo, após um período de aumento de tarifas e restrições à exportação.
Trump informou que a China prometeu remover controles sobre a exportação de elementos de terras raras e de alguns minerais críticos. Ademais, Xi se comprometeu a encerrar retaliações contra fabricantes norte-americanos de semicondutores, como justificativa para estender a suspensão tarifária.
Em Washington, a informação é de que a redução das tarifas entrará em vigor a partir de 10 de novembro. Além disso, o republicano assegurou que o Departamento de Estado e o Departamento de Segurança Interna (DHS) continuarão monitorando a implementação do acordo por parte da China.
O acordo entre Trump e Xi não é definitivo — em um ano poderá ser renegociado e, antes disso, já pode gerar conflitos quanto à sua aplicação.
A diminuição das tarifas agradou os importadores dos EUA, que vinham enfrentando dificuldades devido às decisões inesperadas do presidente, o que comprometia o planejamento futuro.
Diante da polêmica, Pequim se comprometeu a reforçar a repressão ao tráfico da droga e dos materiais químicos usados em sua fabricação, interrompendo o fluxo dos insumos utilizados na produção desse tipo de opioide sintético.









