O ministro Alexandre de Moraes decretou neste sábado, 22 de novembro, a prisão preventiva do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro. A decisão foi tomada após indícios que, segundo o ministro, indicam risco de fuga e obstrução da Justiça.
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A principal razão citada é a tentativa de violar as medidas cautelares impostas, além do dano à tornozeleira eletrônica.
A violação ocorreu na madrugada deste sábado, segundo a Polícia Federal (PF), que apontou uma tentativa de rompimento ou violação grave na tornozeleira eletrônica. Mais tarde, foi revelado que o dispositivo teria sido queimado com ferro de solda pelo próprio Bolsonaro.
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Apesar da prisão, o caso não está encerrado. O regimento interno do STF exige que medidas cautelares graves, como a determinação de prisão preventiva, sejam submetidas a uma votação da Primeira Turma do STF, que pode resultar na confirmação ou revogação da medida.
O julgamento ocorrerá em uma sessão virtual extraordinária na próxima segunda-feira, 24 de novembro, das 8h às 20h. Participarão os ministros: Flávio Dino (Presidente da Turma), Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin. Os ministros depositarão seus votos a favor ou contra a decisão de Moraes.









