PGR se posiciona contra presença de policiais dentro da casa de Bolsonaro

A Procuradoria Geral da República (PGR), nesta sexta-feira (29), se manifestou contra a permanência de agentes da Polícia Federal (PF) no interior da casa do ex-presidente e réu Jair Messias Bolsonaro (PL). O procurador-geral da República, Paulo Gonet, acredita que, por enquanto, a prisão e o monitoramento por tornozeleira eletrônica são suficientes para inibir tentativas de fuga.

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Desde 4 de agosto de 2025, o ex-presidente cumpre prisão domiciliar em Brasília. A determinação está relacionada ao Inquérito 4.995/DF, cuja função é investigar o deputado federal e filho de Jair, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ainda no dia 18 de julho, devido às acusações de conspiração contra o Poder Judiciário do país, Bolsonaro passou a usar tornozeleira eletrônica, cumprir restrições de horários e ser proibido de acessar o celular.

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Entretanto, ao aparecer nas redes sociais de seu outro filho, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e dialogar com manifestantes via ligação, Alexandre de Moraes reconheceu o descumprimento das medidas cautelares estipuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Devido à violação, foi decretada a prisão do ex-presidente.

O principal processo contra Jair Bolsonaro, todavia, é outro. De acordo com a Ação Penal 2.668, o réu responde aos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo à vítima, e deterioração de patrimônio tombado. Quanto à essa ação, o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus começará na próxima terça-feira (02).

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