O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir a sucessão do ministro Luís Roberto Barroso, que deixará a presidência da Corte. O encontro ocorreu em meio a articulações políticas e jurídicas que envolvem a escolha de um nome capaz de manter o equilíbrio entre os poderes e representar o perfil que o governo considera ideal para a vaga.
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De acordo com interlocutores do Planalto, Lula pretende indicar um ministro comprometido com a defesa da Constituição e dos direitos fundamentais, mas que também tenha experiência sólida na magistratura ou na advocacia pública.
A intenção é evitar que a escolha seja interpretada como meramente política, preservando a imagem de independência do STF diante das disputas que dominam o cenário nacional. Nos bastidores, nomes de juristas e ministros de tribunais superiores vêm sendo avaliados.
A Casa Civil e o Ministério da Justiça têm auxiliado o presidente na análise de perfis técnicos e na ponderação sobre as repercussões políticas de cada possível indicação. O objetivo é definir o sucessor até o fim do ano, antes do recesso do Judiciário.
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A vaga aberta por Barroso representa um dos movimentos mais estratégicos dentro da Corte, já que o novo ministro participará de julgamentos importantes sobre políticas públicas, meio ambiente, liberdade de expressão e questões econômicas.
Por isso, a escolha deverá considerar não apenas competência jurídica, mas também posicionamento institucional. O encontro com ministros do Supremo também serviu para reforçar o diálogo entre o Executivo e o Judiciário, algo que Lula tem buscado desde o início de seu terceiro mandato. A interlocução direta é vista como essencial para evitar crises institucionais e fortalecer a estabilidade democrática.
A expectativa é de que o nome indicado por Lula seja anunciado nas próximas semanas. A escolha precisará ser aprovada pelo Senado Federal, que avaliará o currículo, as posições e a trajetória do futuro ministro em sabatina pública. Até lá, a sucessão de Barroso seguirá movimentando os bastidores da política em Brasília.
