O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta semana que pretende levar a primeira-dama, Janja da Silva, para a reunião que terá com Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, marcada para acontecer em Nova York.
A declaração chamou atenção tanto no cenário político quanto diplomático, uma vez que reforça a imagem pública de Janja como figura atuante e próxima nas agendas presidenciais. Segundo Lula, a presença da primeira-dama não se trata apenas de um gesto pessoal, mas de uma representação simbólica do papel das mulheres na política e na diplomacia contemporânea.
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Ele ressaltou que Janja tem atuado em pautas sociais, culturais e ambientais, o que, segundo ele, contribui para a imagem do Brasil no exterior.
O encontro com Trump ocorre em um contexto de reaproximação com diferentes forças políticas globais, inclusive aquelas de espectro ideológico distinto ao do governo brasileiro.
Para analistas, a iniciativa de Lula é estratégica, pois sinaliza disposição de diálogo com diferentes atores internacionais, ao mesmo tempo em que preserva sua base de apoio progressista.
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A presença de Janja na reunião também levanta debates sobre o papel das primeiras-damas na política contemporânea. Críticos apontam que a inclusão pode ser interpretada como uma tentativa de construir capital político em torno de sua imagem, enquanto apoiadores defendem que a participação dela amplia a dimensão social das agendas presidenciais.
Nos bastidores, diplomatas avaliam que o encontro será marcado por pragmatismo, uma vez que tanto Lula quanto Trump buscam fortalecer suas respectivas influências em um cenário geopolítico de incertezas.
A inserção de Janja na conversa é vista como parte de uma estratégia de soft power, em que símbolos e narrativas têm peso político significativo.
Com essa decisão, Lula reforça a ideia de que sua gestão não será apenas sobre negociações econômicas e diplomáticas tradicionais, mas também sobre a valorização da participação social e cultural, inclusive em ambientes onde imperam as discussões de poder.









