Empresas americanas se unem para tentar diminuir tarifaço dos produtos brasileiros

Empresas americanas estão intensificando os esforços para negociar com o governo dos EUA, a redução das tarifas de 50% impostas sobre produtos brasileiros, que entrarão em vigor em 1º de agosto. Representantes de setores como aço, alumínio, agronegócio e automotivo, têm se reunido com autoridades brasileiras e americanas para buscar soluções que minimizem os impactos econômicos dessas tarifas.

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O governo brasileiro, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já enviou uma carta ao governo dos EUA propondo negociações formais para reverter ou reduzir as tarifas. A situação é particularmente preocupante para a indústria de suco de laranja, que exporta cerca de 42% de sua produção para os EUA. Com a tarifa de 50%, produtores brasileiros enfrentam dificuldades para escoar a produção, resultando em queda nos preços internos e risco de perdas significativas.

A CitrusBR, associação que representa os exportadores de suco de laranja, já entrou com ações judiciais nos EUA para contestar a tarifa, alegando danos financeiros diretos. Além das negociações bilaterais, o Brasil também está considerando medidas de retaliação, conforme autorizado pela Lei de Reciprocidade Comercial.

Essas medidas podem incluir a imposição de tarifas sobre produtos americanos, como aço e automóveis, visando equilibrar os efeitos das tarifas impostas pelos EUA. No entanto, uma escalada nas tensões comerciais pode prejudicar ambos os países e afetar negativamente a economia global.

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