O jogador do Vasco da Gama, Dimitri Payet, negou as acusações de agressões física, moral, psicológica e sexual, afirmando que tudo na relação entre ele e a advogada Larissa Natalya Ferrari foi consensual. Em depoimento, o meia-atacante francês confirmou à polícia que manteve um relacionamento extraconjugal a advogada.
Payet foi ouvido no último dia 16 na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, acompanhado de uma advogada e de um intérprete. Larissa diz sofrer de transtorno de personalidade Borderline, caracterizado por flutuações bruscas de humor e hipersensibilidade nas relações pessoais. Ela afirma que o jogador sabia da condição e se aproveitou disso.
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“Dimitri sabia da minha paixão e de problemas psicológicos, usando isso contra mim. Dimitri me convenceu a colocar minha cabeça no lixo, no vaso sanitário, me fez tomar minha própria urina e outras bizarrices sexuais”, contou a mulher.” – contou a advogada.
Larissa também publicou fotos em suas redes sociais de supostas agressões feitas pelo jogar. Porém, Payet afirmou que a mulher solicitava tapas durante o ato sexual, o que, segundo ele, teria ocasionado as marcas em seu corpo. O jogador mencionou ainda que os dois utilizavam cadeiras de madeira durante as relações sexuais e que, devido à pele muito clara de Larissa, qualquer pressão, mesmo que leve, também resultava em marcas visíveis.

Com o fim do seu contrato com o Vasco se aproximando, Payet relatou que Larissa sugeriu que os dois mantivessem o relacionamento na França, sob a condição de que ele custeasse todas as despesas, mas o jogador recusou. Dimitri Payet é casado há 18 anos com uma francesa e tem quatro filhos.
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