Investidores recorrem ao ouro: metal avança 3% com dólar enfraquecido

Na terça‑feira, 6 de maio de 2025, o ouro para entrega em junho na Comex (comércio exterior), divisão de metais do CME Group, fechou em US$ 3.422,8 por onça‑troy (unidade de peso) , obtendo uma alta de 3% em relação ao dia anterior, segundo dados oficiais do CME Group. Esse ganho foi puxado, em grande parte, pelo enfraquecimento do dólar frente a outras moedas e pela maior procura dos investidores por ativos de proteção.

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Quando o dólar perde valor, o ouro se torna mais atrativo para quem paga em moedas estrangeiras. Durante a sessão, o índice do dólar recuou, reduzindo o preço do metal em reais e estimulando novas compras. Ao mesmo tempo, os mercados globais seguiram voláteis, o que elevou o apelo do ouro como “porto seguro” em momentos de incerteza.

Outro ponto de atenção foi o comunicado do Federal Reserve (Fed), divulgado após a reunião dos dias 18 e 19 de março, em que o comitê manteve a taxa de juros entre 4,25% e 4,5%, reforçando possíveis cortes graduais ainda em 2025. A expectativa de que o Fed adote uma postura mais expansionista no futuro pressiona o dólar para baixo e, por consequência, impulsiona o ouro.

No Brasil, os investidores aguardam o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, marcada para 7 de maio, que definirá o rumo da taxa Selic. A decisão pode influenciar o comportamento do real frente ao dólar, impactando diretamente o mercado de metais preciosos.

Em um cenário global ainda marcado por incertezas sobre a economia mundial e tensões geopolíticas, o ouro se mantém em destaque como opção de proteção para diferentes perfis de investidores.

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