O novo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Carlos Alberto Oliveira, anunciou que a instituição buscará recompor seu orçamento após os cortes de 80% sofridos no início de 2025. O orçamento da ANP foi reduzido drasticamente devido a ajustes fiscais feitos pelo governo federal para equilibrar as contas públicas. A redução afetou diretamente a capacidade de fiscalização da agência e de investimentos em áreas-chave do setor energético.
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Oliveira afirmou que a ANP está buscando parcerias público-privadas e outras formas de financiamento complementar para compensar a queda no orçamento. Ele também mencionou que o órgão pretende otimizar seus processos internos para aumentar a eficiência operacional, sem prejudicar a qualidade das atividades de regulação e supervisão do setor de petróleo, gás e biocombustíveis.
O orçamento reduzido tem impactado negativamente a fiscalização das atividades das empresas do setor, especialmente em relação à exploração de petróleo em novas áreas e ao controle de preços dos combustíveis. Oliveira enfatizou que, sem a recomposição orçamentária, a ANP poderá enfrentar dificuldades em garantir a segurança do mercado e a transparência nas operações.
O governo federal, por sua vez, tem se comprometido a aumentar o orçamento da ANP ao longo dos próximos anos, especialmente considerando a importância do setor energético para a recuperação econômica do país. A expectativa é que, com o fortalecimento da agência, o Brasil possa continuar atraindo investimentos para o setor e melhorar a governança e transparência no mercado de energia.