Cerca de 200 militares dos Estados Unidos começaram a desembarcar em Israel nesta semana com a missão de monitorar o acordo de cessar-fogo firmado entre o governo israelense e o grupo Hamas. A operação, liderada pelo Comando Central dos EUA, visa garantir o cumprimento dos termos do pacto e facilitar o envio de ajuda humanitária à população palestina.
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De acordo com autoridades americanas, os soldados não atuarão diretamente em território palestino. Eles serão alocados em bases estratégicas dentro de Israel, onde participarão da criação de um centro de coordenação civil-militar. O objetivo é organizar o fluxo de suprimentos e prestar suporte logístico às operações humanitárias.
A chegada do contingente ocorre em um momento de tensão na região, após anos de confrontos e instabilidade. A presença militar dos EUA é vista como uma tentativa de reforçar a diplomacia e assegurar que o cessar-fogo seja mantido, especialmente diante da fragilidade das negociações.
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Fontes do governo israelense confirmaram que a colaboração com os Estados Unidos inclui também o monitoramento de áreas sensíveis e o compartilhamento de informações de inteligência. A expectativa é que todos os militares estejam posicionados até o fim da semana.
Apesar do avanço diplomático, especialistas alertam que a situação permanece volátil. A atuação dos militares americanos será acompanhada por observadores internacionais e pode influenciar os próximos passos do processo de paz no Oriente Médio.









