De Gana à Hong Kong: megaoperação no Rio de Janeiro, a mais letal da história do estado, repercute no mundo

A megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV) repercutiu em diversos cantos do mundo, da Europa à Ásia, da África do Sul a Hong Kong, passando por Gana, Malásia e Noruega.

A operação foi deflagrada na terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha e ganhou ampla atenção internacional por conta das cenas de violência e do número de mortos, nesta quinta-feira (29), até o horário desta publicação, são mais de 121 óbitos confirmados pelo governo do Rio, depois que dezenas de corpos foram encontrados em uma floresta próxima às comunidades.

A repercussão foi além dos grandes veículos que mantém correspondentes no Brasil, como o “New York Times”, o “Guardian” e o “El Pais”. por exemplo.

Veja abaixo alguns dos sites nos quais a operação das polícias do Rio de Janeiro apareceu:

• Citi Newsroom (Gana)
• Malaymail (Malásia)
• Aftenposten (Noruega)
• MyNews (Hong Kong)
• Nova News (África do Sul)

Citi Newsroom, de Gana

O site ganês “Citi Newsroom” destacou em seu titulo a megaoperação no Rio e a relacionou com a COP30, a conferência do clima da ONU, que ocorrerá em Belém em novembro, por conta da proximidade temporal entre as duas.

Malaymail, da Malásia

Já o jornal malaio “Malaymail” descreveu a cena de corpos empilhados nas ruas do Rio e mencionou que cerca de 2.500 agentes com armamentos pesados participaram da operação contra o CV.

A reportagem também destacou as colunas de fumaça vistas no horizonte da cidade ao longo do dia na terça-feira.

Aftenposten, da Noruega

O norueguês “Aftenposten” destacou que a ONU disse ter ficado “horrorizada” com a operação no Rio de Janeiro e a chamou de “brutal”.

A reportagem também destacou que a megaoperação encabeçada pelo governador Cláudio Castro (PL-RJ) é descrita como a mais sangrenta já realizada contra criminosos de facções na metrópole brasileira.

MyNews, de Hong Kong

O jornal de Hong Kong “MyNews” descreveu a megaoperação no Rio como “warlike”, ou “como uma guerra”, na tradução em português.

O veículo também fala da resposta do Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, que disse em nota estar “horrorizada” pelos Direitos Humanos, que disse em nota estar “horrorizada” pelos eventos na zona norte carioca.

Nova News, da África do Sul

“Tiros foram ouvidos na área próxima ao aeroporto internacional do Rio, e fumaça subia de vários incêndios na tarde de terça-feira, várias horas após o inicio das operações policiais”, disse o jornal sul-africano, que classificou o episódio de “violência sem precedentes“.

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A publicação também fala da paralisação de linhas de ônibus e bloqueio de vias, que deixou muitos cariocas sem ter como chegar em casa.