Ativistas climáticos jogam tinta na Sagrada Família em Barcelona e são detidos

Dois ativistas climáticos foram detidos neste domingo (31), após jogarem tinta vermelha e preta na fachada da Sagrada Família, em Barcelona. O ato, organizado pelo grupo Futuro Vegetal, buscou denunciar a falta de ação do governo espanhol diante da crise climática, que vem sendo apontada como responsável pela intensificação dos incêndios florestais no país.

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Um vídeo divulgado pelo movimento nas redes sociais mostra o momento em que os ativistas pulverizam tinta em uma das colunas da famosa basílica projetada por Antoni Gaudí (1852-1926), enquanto gritavam “justiça climática”. Logo em seguida, foram contidos por seguranças.

Em comunicado, o Futuro Vegetal afirmou que “a crise climática está alimentando incêndios devastadores” que, somente em agosto, deixaram quatro mortos e destruíram mais de 350 mil hectares na Espanha, segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS). O governo espanhol classificou a tragédia como “uma das maiores catástrofes ambientais” dos últimos anos e atribuiu sua gravidade às mudanças climáticas. Apesar disso, as autoridades anunciaram neste fim de semana que a situação de emergência estava “chegando ao fim”.

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O Futuro Vegetal já protagonizou outros protestos de impacto. Em 2022, ativistas do grupo colaram as mãos nas molduras de pinturas de Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri. Também lançaram tinta contra um superiate em Ibiza, supostamente pertencente à herdeira da Walmart, Nancy Walton Laurie, e contra uma mansão de Lionel Messi na mesma ilha. Em 2024, a polícia espanhola anunciou a prisão de 22 integrantes do coletivo, incluindo os líderes do movimento.

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