Marcos Mion se retrata nas redes sociais após críticas por defender Léo Lins

Marcos Mion foi um dos diversos humoristas que se manifestaram contra a condenação de Léo Lins a oito anos e três meses de prisão por piadas preconceituosas. Entretanto seu posicionamento não repercutiu positivamente nas redes sociais. 

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O apresentador da TV Globo escreveu inicialmente, na quarta-feira (4), em seu perfil no Instagram: 

Léo Lins é um EXCELENTE humorista. Ele começou na TV sendo redator do meu extinto programa, Legendários, e eu adorava seus textos, suas ideias… ele escrevia bases muito boas para as minhas análises de programas e novelas.

Dentro da sua enorme capacidade e genialidade, ele optou pelo caminho do humor ofensivo, do escárnio, do choque e da absoluta falta de respeito.

EU NÃO GOSTO E NÃO RESPEITO ESSE TIPO DE HUMOR.

Mas ele existe. Nos EUA, tem muito mais adeptos ao estilo do que no Brasil. É uma escolha do humorista optar por infringir dor a minorias, espalhar o mal… fazer mal para os objetos dos seus textos.

E tudo bem. Quem não quer ser impactado não vai ao show, não assiste ao conteúdo. Tá no jogo.

Agora, mesmo já tendo tido um embate com o Léo sobre algum texto de m*rda que ele fez sobre autismo, eu estou do lado de que condenação criminal em cima de humor é um ultraje. É um absurdo.

Você pode processar o Léo, alguém um dia vai ceder à vontade de dar um soco na boca dele, mas condená-lo à prisão por uma ‘piada’ não faz nenhum sentido.”

Na nova publicação feita nesta quinta-feira (5), Mion voltou ao seu Instagram para se explicar:

“Escrevi que discordo e não respeito o que ele faz”

O apresentador também comentou que já teve um embate com Lins no passado enfatizou que, quando o humorista faz outro tipo de humor que não é ofensivo, demonstra criatividade.

“Em nenhum momento falei que esses absurdos são a genialidade dele […] A censura nunca é boa e isso motivou minha manifestação. Isso que defendi”, escreveu o apresentador.

Por fim, ainda tentou amenizar a situação, afirmando que não conhece todos os textos de Lins e que se algum deles configura um crime, foi uma escolha direta do humorista

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