Eládio, guitarrista de Raulzito e os Panteras: Entrevista inédita

“Pra que definir o azul?

Pra que definir o lilás?

Pra que distinguir sim de sul?

Pra que igualar não e mais?

Pra quê?”

Foi através de Wilson Aragão que consegui o contato desta lenda viva, parte integrante da banda “Raulzito e os Panteras”, formada além de Raul Seixas, por Eládio Gilbraz na guitarra, Mariano Lanat no baixo e Carleba na bateria, originando o álbum com o nome da banda em 1968 com doze canções, inclusive uma versão em português da música dos Beatles Lucy in the sky with dimond. A banda chegou a acompanhar quase todos os artistas da Jovem Guarda, como Roberto Carlos e Jerry Adriani, fazendo enorme sucesso na Bahia nesta época.

A capa do disco, apresenta a cara de todos os membros do grupo em um fundo preto, lembrando os Beatles. Me lembro, que ainda no século passado, nos meus dezessete anos de idade, quando costumava gastar praticamente toda minha mesada comprando CDs, na maioria das vezes do Raul, encontrei um exemplar do “Raulzito e os Panteras” para vender em uma loja de São Paulo. Fiquei pasmo, pois desconhecia aquele CD e aquela formação, com Raul ainda muito jovem. Era até mesmo difícil de saber quem era ele no meio daqueles quatro. Comprei e fiquei muito entusiasmado com aquela aquisição, por longo tempo me gabando e apresentando aos meus amigos raulseixistas aquele raro CD.

Entrevista na íntegra: outubro de 2023

Ricardo Lacava: Eládio, agradeço em nome do programa imensamente a disponibilidade de conceder essa entrevista, e gostaríamos de começar te perguntando como é que foi o seu primeiro contato com Raul Seixas, o primeiro encontro, qual foi o ano, quantos anos vocês tinham, como é que era a vida naquela época ali em Salvador, esse negócio de rock em roll, de rockabilly… Conta aí pra gente.

Eládio: Bom, vamos lá. Eu conheci Raulzito no final dos anos cinquenta quando eu ainda estudava música clássica e tocava violino no Bando Alegre, que era o grupo musical do colégio Marista, onde eu estudava. Eu só comecei a tocar violão e guitarra no início dos anos sessenta e costumava assistir as apresentações de Raulzito com seu conjunto musical. Ele tinha dois grandes amigos, Oliver e Dudu Lorinho, que era o meu colega de sala no marista. Dudu Lorinho inclusive fez parte da banda de Raulzito e curiosamente ele não cantava nem tocava, ele dançava. Além disso, o contrabaixista Mariano Lana, o pantera mais antigo e um dos maiores amigos de Raulzito, tinha sido o meu colega na escola primária. Então a gente se encontrava nas mesmas festas, dos mesmos clubes sociais e conversava eventualmente sobre música em geral. Eu devia ter treze para quatorze anos e Raulzito tinha dezesseis anos.

Salvador na época era uma cidade pequena com seiscentos e poucos mil habitantes, provinciana, com duas realidades musicais de distintas. De um lado, ficava o teatro Vila Velha, com sábia Bossa Nova e do outro lado, o Cine Roma, o chamado templo da juventude com suas matineiras de rock’n roll, organizadas por Valdir Serrão, o Big Ben. A turma do Vila Velha não via com bons olhos a chegada dessa juventude transviada de James Dean, desse ao balanço das horas de Bill Haley e muito menos da música esfuziante de Elvis Presley. Aliás, Raul já disse isto em uma de suas músicas em parceria com Marcelo Nova.

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Ricardo Lacava: Exatamente, na música Rock’n Roll, do álbum A panela do Diabo. Vocês eram bem novos, então, quando começaram esse negócio de rock’n roll. Agora, Eládio, me conta como é que foi a ideia da banda, quem foram os idealizadores, os primeiros membros, quem foi chamado depois, como é que foi esse contato da banda… conta pra gente.

Eládio: A ideia da banda foi toda de Raulzito, ele começou sozinho, montou um trio e logo depois montou seu próprio conjunto musical, que foi mudando de nome ao longo do tempo. Raulzito e seus panteras foi o nome final, dado pelo próprio Raul, seguindo a tendência da época, a exemplo de Gene Vincent e seus Bluecaps, Bill Haley e seus cometas, Luizinho e seus dinamites, dentre outros.

Vários amigos de Raulzito fizeram parte do grupo, porém, não consigo lembrar o nome de todos eles. Quando eu entrei para o grupo, Mariano, Tido e Carleba eram os integrantes da banda, pouco tempo depois, Tido deixou o grupo. A minha entrada nos Panteras foi através de um convite do próprio Raulzito. Aliás, um convite de uma forma inusitada…  eu estava tocando violão com alguns amigos na beira da piscina de um clube social, em Salvador, quando Raulzito apareceu e disse que queria conversar comigo, mas tinha que ser no último andar do trampolim do clube. Achei que era pra gente pular na piscina, mas chegando lá em cima, ele disse que estava reformulando o grupo e queria saber se eu tinha interesse em tocar com ele nos Panteras. Eu disse “claro que eu tenho, vai ser ótimo… mas porque a gente eio aqui pra cima, Raulzito?”, e ele então disse assim, “pra ninguém ouvir nossa conversa”. Aí eu disse “ah, tá bom”, e ele, “e agora a gente vai pular na piscina”. Eu disse “não, não… agora a gente desce e conta pra todo mundo”. Raulzito sendo Raulzito. Pouco tempo depois, nós já éramos o conjunto musical mais solicitado para eventos sociais e passamos a acompanhar os grandes nomes da jovem guarda nas suas apresentações da Bahia. Dentro outros grandes nomes, foi exatamente nesses eventos que conhecemos Chico Anísio, Roberto Carlos e Jerry Adriani.

Chico Anísio acabou sendo o grande responsável pela nossa ida para o Rio de Janeiro, quando nos colocou no seu programa da TV Tupi, nos ajudou financeiramente e abriu as portas de outros programas de televisão para o grupo. Roberto Carlos foi quem abriu as portas de Salvador para Raulzito e os Panteras.

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Ricardo Lacava: Tá aí, Raulzito sendo Raulzito, né? Chamando para uma conversa particular no último andar do trampolim (risos). Essa é mais uma das histórias de Raulzito, de sua juventude contada pelo Eládio, guitarrista da banda Raulzito e os Panteras. Eládio… me diga um pouco como era a personalidade de Raulzito durante a juventude. E se vocês continuaram mantendo este contato após o término da banda Raulzito e os Panteras… diga lá para gente.

Eládio: Raulzito era um cara alegre, extremamente divertido e brincalhão. Adorava ler em especial os grandes nomes da literatura mundial, tinham grande interesse pelo esotérico e pelo místico, e conhecia profundamente a história do rock’n roll, sua origem, suas raízes. A sua determinação e a sua persistência foram referências na nossa trajetória artística. A gente conversava bastante, continuando mantendo contato até o início da sua carreira solo.

Em 1974, já consagrado como Raul Seixas, ele esteve em Salvador, e mais uma vez de uma forma inusitada apareceu na minha casa as três e trinta da madrugada com o Valdir Big Ben Serrão e Gloria Vacher para me perguntar se eu gostaria de voltar a tocar com ele. Aceitei o convite e voltamos a tocar juntos. Participei da gravação do álbum Novo Aeon em 1975, cantamos juntos no disco, voltei a ser parceiro dele, virei parceiro também do Paulo Coelho e fizemos alguns shows pelo Brasil. Logo em seguida, ele foi para os Estados Unidos e eu voltei para Salvador. Conversamos algumas vezes pelo telefone, nos encontramos em Salvador, estive com ele no Rio de Janeiro durante a gravação do álbum “Há dez mil anos atrás” e eventualmente eu recebia alguma ligação dele, sempre de madrugada, me convidando para tocar com ele em algum show, coisas de Raulzito.

Raul Seixas e os Panteras: Foto: Acervo Pessoal

Ricardo Lacava: Pô, maneiro, essa trajetória… então você não só esteve presente no início da carreira gravando o álbum Raulzito e os Panteras, mas também acompanhou ele ali durante o início de sua carreira solo durante os seus primeiros álbuns, né?

E me conta um pouco como é que foi o processo de gravação do álbum Raulzito e os panteras… Como é que ele foi gravado, quanto tempo durou, onde é que foi, como é que foi todo esse processo? Conta para a gente.

Eládio: A agravação do primeiro e único LP, Raulzito e os Panteras, começou em um encontro casual nos corredores da gravadora CBS no Rio de Janeiro. Nós estávamos há bastante tempo tentando falar com o produtor Jairo Pires sem conseguir nada. Certo dia Roberto Carlos apareceu nos corredores da CBS, nos reconheceu e perguntou o que a gente estava fazendo ali. A gente disse que queria falar com o tal do Jairo Pires… ele entrou em uma sala e logo depois voltou para dizer que o Jairo já ia nos receber. Cerca de quinze minutos depois, a gente já estava no estúdio da CBS fazendo um teste, uma audição com Jairo Pires, com Roberto Carlos assistindo, Renato Barros e várias outras pessoas. Conversa vai, conversa vem, nos disseram que seria difícil a nossa contratação na CBS, mas que era para a gente procurar Milton Miranda na gravadora do Odeon.

No dia seguinte, fomos muito bem recebidos por Milton Miranda na Odeon e pouco tempo depois a gente já estava em estúdio gravando nosso LP. A escolha do repertório foi bastante discutida, algumas canções já estavam prontas, outras nós finalizamos pouco tempo antes da gravação. Os arranjos de base eram todos nossos e os arranjos para a orquestra eram feitos pelo Maestro Orlando Silveira, grande Maestro Orlando Silveira. Quando a gente não gostava do resultado final, a gente brigava com o maestro… conseguimos assim fazer algumas mudanças no repertório e colocar algumas músicas no LP que não estavam dentro daquilo que a Odeon imaginava.

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Ricardo Lacava: Pô, bem maneiro, Eládio. Você sabe que quando eu tinha ali por volta dos quinze anos… já era já um fã assíduo de Raulzito… e estava andando ali pela avenida Paulista –  fazia cursinho ali no colégio Etapa -, praticamente toda a minha mesada que eu recebia… assim que recebia eu já ia já num sebo que tinha ali na rua Domingo de Moraes para comprar CD’s do Raul Seixas, aumentar minha coleção… Em uma das idas ao shopping, eu me deparei numa grande loja de CD com o Raulzito e os Panteras. Para quem bate ali o olho na capa, não acredita. Você vê ali quatro garotos… o Raul sem barba aquela, cara de moleque, você não consegue nem reconhecer qual deles ali é o Raul Seixas. E só comprei o CD porque ali estava escrito o primeiro LP de Raul Seixas. E aí eu fui todo feliz, cheguei em casa, pus, ouvi diversas vezes e nem acreditava que tinha em mãos aquele CD raríssimo. Todos os meus amigos, fãs de Raul, nunca tinha ouvido falar, e quando pegavam emprestado, queriam gravar de qualquer maneira. Enfim, é um CD que tenho bastante admiração, apesar da qualidade do som não ser uma qualidade tão boa em relação aos outros CD’s, são músicas ali muito gostosas e agradáveis de ouvi-las…

Agora, Eládio, eu queria que você contasse pra gente uma história que ficou na memória, uma história especial que você tem em relação ao Raul Seixas, a sua passagem durante a juventude, alguma coisa aí pra deixar registrado aqui no nosso programa. Diga lá, Eládio.

Eládio: Bom, são várias histórias, mas eu vou contar uma que é pouco lembrada. Como todo mundo já sabe, a saída de Raulzito da banda pra se casar com Edith, na realidade foi uma invenção. O pai da Edith dizia que músico não era profissão e não permitiu o namoro. Raul decidiu sair da banda, passou no vestibular de direito e começou a dar a aula de inglês no Instituto de Estudos Califórnia, o IEC, de Iudágio Tavares.

Aí então o namoro foi permitido e o casamento foi autorizado. Nós continuamos tocando e quando fomos dizer Raulzito que iríamos fazer uma excursão com o Jerry Adriani e que depois a gente ia morar no Rio de Janeiro, ele então disse que a saída da banda foi pra enganar o pai da Edith, e que agora que ele já estava casado, ele ia voltar para o grupo. Algum tempo depois, nós fomos morar em Ipanema no mesmo prédio. Eu, Mariano, Carleba, em um apartamento, e Raulzito, com Edith, em outro apartamento.

Mas a gente passava o dia dentro do apartamento de Raulzito, ensaiando e dividindo os sonhos e sanduíches. Certo dia, Raulzito me chamou pra dizer que o pai da Edith viria visitá-los de passagem pelo Rio de Janeiro… ele queria ficar um dia inteiro com a filha e o genro. Ninguém tinha dinheiro. Era chamada época da fome, o LP não vendia e o apartamento não tinha praticamente nada. Mas a gente tinha um amigo que morava no mesmo prédio e trabalhava na extinta TV Elcesior. Nós, então, pegamos emprestado com ele alguns pacotes de rendimentos, alguns objetos de decoração e montamos um cenário no apartamento de Raulzito pra receber o pai da Edith. Além disso, pegamos roupas emprestadas, pegamos o carro de Egberto, irmão de Mariano, passei gumex no meu cabelo, me fantasiei de motorista e pronto. Raulzito e Edith, e eu, de motorista, recebemos o pai dela no aeroporto, passeamos pela cidade e Raul contou a sua versão, dizendo que estava tudo lindo e maravilhoso. O disco vendia tanto que ele comprou o carro e contratou uma motorista só pra levar a Edith para compras e passeios. A invenção foi tão convincente que o pai da Edith deu gorjeta para o motorista ao se despedir no aeroporto. E, imediatamente, a gorjeta foi transformada em alimentos.

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Ricardo Lacava: Tá aí então, mais uma história de Raul Seixas contada por Carlos Eládio, guitarrista que acompanhou Raul por muito tempo, inclusive na gravação do seu primeiro álbum Raulzito e os Panteras.

Agora, Eládio, eu queria que você contasse pra gente se após a morte de Raulzito você continuou mantendo contato com os outros integrantes da banda, com Mariano, que era o baixaista, com o Carleba, que era o baterista, diga um pouco pra gente.

Eládio: Como cada um de nós seguiu profissões diferentes, a gente ficou um bom tempo sem se ver pessoalmente. Mas, em 1996, eu, Mariano e Carleba resolvemos celebrar vinte anos separados e voltamos a tocar juntos. Fizemos algumas apresentações em Salvador, em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e na virada cultural de São Paulo, no histórico show de 2009 em homenagem Raul Seixas.

Primeiro álbum de Raul Seixas: Raulzito e os Panteras

Ricardo Lacava: Pô, deve ter sido memorável, né? Tá na hora já de reunir essa galera toda de novo aí pra matar saudade, Eládio. Eládio, conta pra gente como é que foi o término da banda Raulzito e os Panteras, e como é que foram os seus trabalhos posteriores, se você seguiu tocando em outras bandas… Conta um pouco pra gente.

Eládio: O término da banda aconteceu de uma maneira natural, apesar da Odeon não demonstrar mais nenhum interesse no nosso LP, nós resolvemos continuar tocando, porém, tivemos um contratempo. Nossos instrumentos foram roubados. E aí?… e aí nós decidimos procurar o Jerry Adriani, que nos acolheu, se tornou o nosso fiador e nos ajudou a comprar novos instrumentos. Passamos a ser a banda exclusiva do Jerry, o que garantiu a nossa sobrevivência durante um bom tempo. Pouco tempo depois, Mariano resolveu voltar pra Bahia, e Plínio, irmão de Raul, assumiu com o trabalho. Logo em seguida, Raul e Plínio também voltaram pra Bahia, e eu e Carleba continuamos tocando. Convidamos dois amigos do Rio de Janeiro para o grupo, Ivan Machado no contrabaixo e Ricardo Toninho nos teclados.

Mas chegou a hora que não era mais possível viajar com bandas e cada um não foi procurar outros caminhos. Jerry me convidou e eu permaneci como guitarrista durante algum tempo. Quando decidi voltar pra Salvador, retomei os estudos, mas continuei tocando violão com os amigos.

Logo após a virada cultural de São Paulo em 2009, Mariano e Carleba decidiram parar de tocar, mas eu segui em frente. Montei um grupo chamado Eládio e as Panteras, com três garotas instrumentistas, e logo depois montei uma nova banda formada por músicos profissionais de Salvador.

Participei de várias homenagens a Raul Seixas, realizada na Bahia, em Belo Horizonte e São Paulo. Fiz diversos shows em casas noturnas e clubes sociais de Salvador, várias participações especiais em shows de amigos e eventos privados, me apresentei no festival de Lençóis, na FIFA Fanfest em 2014, no projeto Canto da Rua, Canta Raul, com Saulo, e fiz uma grande homenagem em Raul Seixas, no teatro Castro Alves em Salvador em 2015. Esse show, inclusive, foi gravado e transformado em especial pela TV Bahia e foi recentemente relançado em 2023 pela própria TVE em parceria com a Rede Minas TV.

Ricardo Lacava: É, inclusive bem legal esse show… quem quiser assistir na íntegra, basta procurar no YouTube, “Tributo ao Raul, Dez mil anos atrás”, ou entrar no canal da TV Bahia… realmente vale a pena assistir… e tocaremos inclusive duas músicas desse show ao final do nosso programa. E agora, Eládio, você precisa vir tocar aqui na cidade de São Carlos, uma cidade que agregada de muitos fãs do Raul Seixas.

E finalizando o programa, eu queria, não fazer uma pergunta, mas que você deixasse uma mensagem especial para os fãs de Raul Seixas, para a galera que curte uma boa música, um bom rock’ n roll, diga lá…

Eládio: Bom, eu continuo acreditando que existem dois tipos de músicas, as boas e as não boas. Qualquer que seja a sua preferência musical, continue ouvindo boas músicas. Como vovó já dizia, a música enriquece a alma. E como já dizia Nietzsche, a música constitui uma tripla iniciação, iniciação a felicidade, a vida e a filosofia.

E a música de Raul é isso, felicidade, vida e filosofia. E eu gosto das canções de Raul Seixas porque elas são atemporais e principalmente, porque são músicas feitas com letra e música.

Autor

  • Ricardo Lacava

    Veterinário graduado pela UNESP, mestrado pela UFSC e Doutorado pela UNESP/Harper Adams University (Sanduíche/Reino Unido). Graduação em letras pela UFSCAR em andamento. Servidor público federal do Ministério da Agricultura desde 2008. Menção honrosa no Prêmio Literário Cidade de Manaus 2024. Autor do romance “Infecundo Solo”, segundo lugar no Prêmio José de Alencar, Concurso Internacional de Literatura União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, 2017. Vencedor do Prêmio Literário Uirapuru 2019 com o livro “Astúncio, o estúpido esclarecido” e do XIV Prêmio Literário Livraria Asabeça 2015 com a obra “O Canto do Urutau”.

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