O caso de Sean “Diddy” Combs continuou nesta última segunda-feira (19) com depoimentos de novas testemunhas, entre elas, Kerry Morgan, ex-amiga de Cassie Ventura. Morgan afirmou em seu relato que Diddy perseguiu a ex-namorada após agredi-la em um hotel em Los Angeles e tentou arrombar a porta do apartamento da cantora com um martelo.
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O episódio ocorreu em março de 2016. Morgan contou que estava hospedada no apartamento da amiga quando a cantora chegou em casa com um olho roxo, que de acordo com ela, foi resultado das agressões sofridas por Cassie durante a estadia no hotel InterContinental com o rapper. O ataque teria sido registrado pelas câmeras de segurança do local.
Cerca de 30 minutos após Cassie chegar em casa, Combs apareceu no prédio e tentou arrombar a porta com um martelo. Kerry contou que tinha espiado pelo olho mágico e ficou apavorada ao vê-lo martelando a entrada.
Durante todo incidente, de acordo com o depoimento, Cassie aparentava estar “entorpecida” e sem reação a tentativa de invasão. Morgan descreveu o momento e declarou que acreditava que a cantora “não se importava se Diddy entrasse e a matasse”.
Diddy deixou o local antes da polícia chegar e Cassie se recusou a cooperar, impedindo que o caso tivesse sequência. A testemunha também declarou ter presenciado pelo menos mais duas agressões do rapper à namorada, que incluíam puxões de cabelo, chutes e empurrões.
Quando questionada pelo advogado de defesa Marc Agnifilo sobre o motivo de ter rompido a amizade com Cassie Ventura em 2018, após 17 anos de relação, Kerry explicou que Combs a agrediu no apartamento de Ventura em 2018 e um mês após o ocorrido encontrou-se com a amiga que lhe disse que ela receberia 30 mil dólares de Combs. Morgan afirmou ter assinado um acordo de confidencialidade naquele dia e que recebeu o valor.
Morgan declarou que o principal motivo do rompimento da amizade foi o fato de Ventura não a ter apoiado depois do incidente.
O advogado sugeriu que Ventura teria pagado a Morgan para silenciá-la após a agressão, mas Kerry disse que, em sua compreensão, o dinheiro vinha de Combs.
“Ela me ofereceu dinheiro para assinar um (acordo de confidencialidade), e isso foi basicamente… para encerrar o caso” e garantir que Morgan não entrasse com um processo nem falasse publicamente sobre o assunto, declarou Morgan.
