Após quase dois meses de julgamento, nesta última quarta-feira (2), Sean ‘Diddy’ Combs foi considerado culpado em dois casos de transporte de pessoas com fins de prostituição. A pena ainda não foi definida, mas pode chegar a até 20 anos de prisão.
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Apesar disso, a decisão foi considerada uma vitória para o rapper, que enfrentava a chance de prisão perpétua se fosse considerado culpado de todas as acusações. Combs foi absolvido das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.
O juiz Arun Subramanian negou o pedido de fiança de Diddy, segundo a CBS News. Isso significa que o rapper permanecerá preso enquanto aguarda a sentença por suas duas condenações.
Segundo a promotoria, Combs teria coordenado uma rede de abusos com a ajuda de seus funcionários, criando um verdadeiro esquema de exploração sexual. As principais testemunhas do caso foram Cassie Ventura, ex-namorada do rapper, e “Jane Doe”, também ex-namorada, que falou sob esse pseudônimo devido ao medo de sofrer algum tipo de retaliação.
O júri, formado por 12 pessoas, oito homens e quatro mulheres, no entanto, não viu provas suficientes para sustentar essa versão. A decisão, que levou cerca de 13 horas de deliberação ao longo de três dias, causou reações intensas.
A defesa agora pede a liberdade provisória do rapper, que está preso em Nova York, nos Estados Unidos, desde 16 de setembro, após meses de investigações. Seus advogados propuseram o pagamento de uma fiança no valor de US$ 1 milhão.
Acusações:
- Conspiração para extorsão: acusado de operar uma empresa criminosa que facilitava o tráfico sexual, a distribuição de drogas, a coerção e a violência. Declarado inocente e a pena poderia chegar a prisão perpétua);
- Tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção (caso envolvendo Cassie Ventura): declarado inocente e a pena poderia ser de 15 anos a prisão perpétua);
- Transporte com fins de prostituição (caso envolvendo Cassie Ventura): declarado culpado e a pena pode chegar a 10 anos de prisão;
- Tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção (caso envolvendo Jane Doe): declarado inocente e a pena poderia chegar a prisão perpétua;
- Transporte com fins de prostituição (caso envolvendo Jane Doe): declarado culpado e a pena pode chegar a 10 anos de prisão.