Em dezembro de 1980, Mark David Chapman matou a tiros o cantor dos Beatles, John Lennon, em frente ao edifício Dakota, em Nova York, onde o músico morava. Hoje, Chapman segue preso e teve seu pedido de liberdade condicional negado pela 14ª vez.
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O Departamento Estadual de Correções e Supervisão Comunitária de Nova York informou que Chapman, hoje com 70 anos, participou de uma nova audiência da junta de condicional, mas o pedido foi negado. O criminoso foi condenado em 1981 a cumprir 20 anos à prisão perpétua.
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Em audiências anteriores, Chapman afirmou reconhecer a gravidade de seu ato e que também hesitou antes de cometer o crime “Não foi totalmente a sangue frio, mas em sua maior parte foi. Eu realmente tentei me convencer a ir embora. Peguei o álbum, podia levá-lo para casa, mostrar para minha esposa, tudo ficaria bem. Mas eu estava tão compelido a cometer aquele assassinato que nada me afastaria daquele prédio”, relatou.
Apesar das declarações, os magistrados não foram convencidos devido a frieza e planejamento com que o crime foi executado. Chapman viajou do Havaí a Nova York para cometer o assassinato. Horas antes de atirar contra Lennon, o criminoso chegou a pedir um autógrafo do recém-lançado álbum “Double Fantasy”.
Atualmente, ele cumpre pena no Green Haven Correctional Facility, presídio de segurança máxima no estado de Nova York. Sua próxima oportunidade de solicitar progressão de regime será apenas em fevereiro de 2027.