Angelina Jolie, durante o Festival de Cinema de San Sebastián, na Espanha, fez uma crítica ao momento político dos Estados Unidos, especialmente sobre a liberdade de expressão. A atriz, de 50 anos, foi questionada sobre seus receios enquanto artista e cidadã americana, e foi sincera ao responder:
“Eu amo meu país, mas neste momento não o reconheço”.
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A vencedora do Oscar, também conhecida por sua atuação em causas humanitárias, explicou que sua vida sempre foi marcada por uma visão internacional.
“Minha família é internacional, meus amigos, minha vida. Qualquer coisa, em qualquer lugar, que divida ou limite expressões e liberdades pessoais de alguém, eu considero muito perigoso”, afirmou.
Jolie destacou que considera este um dos períodos mais delicados dos últimos tempos. Segundo ela, é preciso ter cuidado com as palavras, já que vivemos em uma fase em que qualquer deslize pode gerar consequências. “Estamos em tempos muito, muito difíceis”, disse.
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As declarações aconteceram enquanto a atriz participava da estreia de Couture, filme que disputa a Concha de Ouro no festival espanhol. No longa, dirigido por Alice Winocour, Jolie interpreta Maxine Walker, uma diretora de cinema americana em processo de divórcio que descobre uma doença durante a Semana de Moda de Paris, e acaba se envolvendo com um colaborador, papel do francês Louis Garrel.
O comentário da atriz surge em meio a um debate sobre liberdade de expressão nos Estados Unidos, que ganhou força após a suspensão do programa de Jimmy Kimmel pela emissora ABC, depois da polêmica em torno de suas declarações sobre a morte de Charlie Kirk.
A posição de Angelina Jolie reflete uma preocupação crescente com os rumos da política e da sociedade americana. Para ela, a liberdade individual e a pluralidade estão no centro do que deveria ser defendido.