Anunciado no dia 28 de fevereiro deste ano, o centroavante Vitor Roque chegou ao Palmeiras com o potencial e a expectativa de ser o camisa 9 dos sonhos do torcedor. Aos 20 anos, desembarcou na Academia de Futebol como protagonista da negociação mais cara da história do futebol brasileiro: 25,5 milhões de euros (cerca de R$ 158 milhões). Mas, passados dois meses e meio, o tão esperado primeiro gol com a camisa do Palmeiras ainda não saiu.
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Em campo, são 12 partidas disputadas, sendo nove como titular. O grito de gol está preso na garganta do torcedor e também parece ecoar no próprio jogador, que tem buscado contribuir de outras formas. Foi decisivo em momentos importantes, como nos pênaltis sofridos na semifinal do Paulistão, contra o São Paulo convertido por Raphael Veiga e na final diante do Corinthians, quando Veiga acabou desperdiçando a cobrança.
Roque chegou a balançar as redes duas vezes: contra o Cerro Porteño, pela Copa Libertadores, e novamente diante do Corinthians, pelo Brasileirão. Porém, em ambas as ocasiões, os gols foram anulados por impedimento após análise do VAR.
Mas esse não é o primeiro momento de silêncio do “Tigrinho”, apelido que leva desde os tempos de Athletico-PR. Ao longo da carreira, ele já enfrentou outros jejuns. Confira os jejuns do centroavante em clubes anteriores:
Real Betis: 6 jogos
Barcelona: 9 jogos
Athletico-PR (2023): 4 jogos
Athletico-PR (2022): 16 jogos
O último gol oficial de Vitor Roque aconteceu no dia 15 de janeiro deste ano, quando, de pênalti, marcou o gol de honra na derrota do Real Betis para o Barcelona por 5 a 1, pelas oitavas de final da Copa do Rei.
Neste domingo, diante do Vasco, no estádio Mané Garrincha às 16h, ele terá mais uma chance de colocar um ponto final nesse jejum. Quem sabe, transformar a espera em alívio e o silêncio em grito de gol.
