O Brasil com atitude: Ancelotti quer Seleção Brasileira protagonista

Carlo Ancelotti iniciou oficialmente sua trajetória à frente da Seleção Brasileira nesta segunda-feira (26), com a sua primeira convocação e uma coletiva de imprensa repleta de declarações firmes sobre o futuro do time. Sem rodeios, o técnico italiano deixou claro que quer devolver ao Brasil o protagonismo dentro de campo, com um estilo que valorize a posse de bola, a intensidade e, acima de tudo, a atitude.

“Quero um time que jogue bem, que seja ofensivo e que tenha atitude. Atitude é tudo no futebol moderno”, cravou Ancelotti, ressaltando a importância de encarar cada jogo com postura competitiva.

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O treinador rechaçou qualquer ideia de copiar modelos europeus. Segundo ele, o objetivo é resgatar a essência do futebol brasileiro — criativo, técnico e imprevisível — mas aliado a uma estrutura tática sólida. O equilíbrio entre organização e liberdade criativa será a chave do novo projeto.

“Não estou aqui para copiar o modelo europeu. Estou aqui para fazer o Brasil jogar bem do jeito que o Brasil sabe jogar, com organização”, afirmou.

A proposta foge completamente do jogo reativo. O plano é fazer a Seleção voltar a propor o jogo, controlar as ações e pressionar o adversário. O Brasil, segundo Ancelotti, precisa se impor novamente. A mensagem é clara: a Seleção vai voltar a ser temida pelo que entrega em campo e não apenas pela camisa que veste.

Entre os nomes que simbolizam essa proposta ofensiva, Ancelotti citou diretamente Vinícius Júnior e Rodrygo.

“Vinícius e Rodrygo têm um talento extraordinário. São jogadores que podem desequilibrar a qualquer momento e que se encaixam na ideia de protagonismo que queremos construir”, disse.

Além deles, o treinador destacou a importância de se adaptar à evolução do futebol moderno.

“O jogo mudou. Hoje, é preciso intensidade, compactação e capacidade de pressionar o adversário. Não basta ter só talento, tem que competir em alto nível sempre”, alertou.

Com um discurso claro e convicções sólidas, Ancelotti não vendeu promessas vazias, mas apresentou um plano de jogo onde o Brasil volta a ser dono do próprio destino em campo.

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