Faltando exatamente 365 dias para o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2026, a seleção brasileira já está trabalhando intensamente nos bastidores para garantir a busca pelo tão almejado hexacampeonato. Confirmada como uma das seleções classificadas para o torneio que será sediado em três países da América do Norte — Canadá, Estados Unidos e México —, a equipe comandada pelo técnico Carlo Ancelotti traça um planejamento estratégico que prevê uma série de confrontos amistosos com o objetivo de preparar o elenco para os desafios que virão.
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Com um calendário apertado e competitivo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quer aproveitar ao máximo as cinco janelas internacionais previstas para o período entre junho de 2025 e a estreia no Mundial em julho de 2026. O foco principal é ampliar a experiência do time diante de estilos de jogo diversos, buscando equilíbrio entre testes táticos, entrosamento e adaptação dos atletas a diferentes condições.
Eliminatórias finais e a despedida em casa
Em setembro de 2025, a Seleção enfrentará as duas últimas rodadas das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo. O primeiro compromisso será contra o Chile, em uma partida que deve ocorrer no Maracanã — estádio que desponta como o principal candidato a receber essa despedida da equipe em solo nacional antes da competição. A partida contra o Chile terá um peso simbólico e emocional, marcando o encerramento da preparação diante da torcida brasileira.
Como alternativa, Porto Alegre também está sendo avaliada para sediar esse confronto. Na sequência, o time viajará até El Alto, na Bolívia, para enfrentar a equipe local em um desafio que exigirá adaptação à altitude, um teste importante para a resistência física dos jogadores.
Amistosos contra seleções asiáticas e africanas
O período de outubro e novembro de 2025 será marcado por uma sequência inédita de amistosos contra seleções de outros continentes, um movimento estratégico da CBF para diversificar o repertório da equipe. Em outubro, o planejamento inclui confrontos contra seleções asiáticas, com convites já formalizados do Japão e negociações avançadas com a Coreia do Sul. Esses jogos são vistos como uma oportunidade para que o técnico Carlo Ancelotti avalie jovens talentos, teste formações alternativas e entenda melhor o nível de competitividade das seleções asiáticas, que vêm crescendo significativamente nos últimos anos.
No mês seguinte, a atenção se volta para o continente africano, onde o Brasil pretende enfrentar equipes tradicionais e emergentes em amistosos que devem ocorrer na Europa. O continente africano tem revelado seleções fortes e vibrantes, capazes de impor desafios físicos e técnicos, representando um excelente campo de teste para a seleção brasileira.
O desafio europeu e a última etapa antes da Copa
O calendário de 2026 reserva momentos decisivos para a preparação do Brasil. Em março, na última janela FIFA antes da convocação oficial para o Mundial, a CBF planeja organizar amistosos contra seleções europeias de primeiro escalão. Esses jogos terão um caráter decisivo para Ancelotti e sua comissão técnica, pois permitirão aferir o desempenho do time diante de rivais com alto nível tático e técnico, simulando o ambiente que o Brasil enfrentará no torneio.
Já no mês de junho, com o Mundial se aproximando rapidamente, a seleção pretende realizar mais um ou dois amistosos preparatórios, desta vez contra adversários europeus de segundo escalão, porém com forte tradição e competitividade. Essas partidas, previstas para acontecer na América do Norte, têm como objetivo garantir que o time esteja plenamente ajustado e mentalmente preparado para os desafios que o aguardam.
Diversificação de adversários e aprendizado constante
Desde o início do atual ciclo de preparação para o Mundial, a seleção brasileira tem buscado ampliar seu repertório, enfrentando seleções fora das Américas para obter experiência contra diferentes estilos de jogo. Em confrontos recentes, a equipe já mediu forças com seleções como Marrocos, Senegal, Guiné, Inglaterra e Espanha — um movimento que mostra a intenção da CBF de evitar surpresas e oferecer aos jogadores desafios variados que possam simular o que será encontrado na Copa.
Maracanã, o palco da última dança antes da Copa
O histórico estádio do Maracanã, palco de momentos inesquecíveis da história do futebol brasileiro, é a escolha natural para a despedida da Seleção antes da Copa. A atmosfera única e a paixão da torcida carioca prometem criar um ambiente motivador para os jogadores. Para Ancelotti, que preza por uma preparação equilibrada entre técnica e emocional, ter o apoio da torcida em casa na reta final antes do Mundial é um diferencial importante.
À medida que o Mundial de 2026 se aproxima, o Brasil reafirma seu compromisso de chegar com força total e a consciência de que o hexacampeonato não virá sem esforço e planejamento rigoroso. Com amistosos pensados para testar a equipe em múltiplas frentes, a seleção brasileira quer mostrar que está pronta para enfrentar qualquer adversário e manter a tradição vitoriosa que marcou sua história no futebol mundial.
