O Vasco atingiu seu limite nas negociações para renovar o contrato do goleiro Léo Jardim. A última proposta feita pela diretoria foi recusada, e a contraproposta apresentada pelo estafe do jogador ultrapassa os parâmetros financeiros considerados viáveis pelo clube.
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As conversas se arrastam desde dezembro de 2024. Ao longo desse período, o Vasco apresentou quatro propostas de renovação, todas rejeitadas. Segundo o CEO do clube, Carlos Amodeo, as tratativas continuam, e há contato direto não apenas com os representantes do atleta, mas também com o próprio jogador.
— Temos um diálogo permanente com ele (Léo Jardim). Não só com o estafe, mas com o jogador. Semana passada, oferecemos uma proposta muito justa, que o colocaria entre os atletas mais bem pagos do elenco. Esperamos concluir essa negociação em breve, de forma saudável para todas as partes — afirmou Amodeo, após o sorteio da Copa do Brasil.
Titular absoluto da meta vascaína, Léo Jardim está livre para assinar um pré-contrato com qualquer outro clube, já que seu vínculo com o Vasco termina em dezembro deste ano. No entanto, existe uma cláusula de renovação automática, válida caso o goleiro participe de pelo menos 50% dos jogos do time em 2025.
O que impede a renovação de Léo Jardim com o Vasco?
O principal entrave é financeiro. Apesar de o Vasco ter apresentado uma proposta com aumento salarial expressivo e bonificações por metas atingidas, o estafe de Léo Jardim mantém uma postura firme e não aceita os termos oferecidos até agora.
Segundo apuração da CNN Esportes, que confirmou a informação divulgada pelo canal Colina em Foco, a última oferta do clube gira em torno de R$ 800 mil mensais. No entanto, o goleiro e seus representantes exigem um valor superior a R$ 1 milhão por mês.
Mesmo diante do impasse, a diretoria do Vasco segue confiante em um desfecho positivo. A expectativa é de que as diferenças possam ser resolvidas e que Léo Jardim continue no clube por, no mínimo, mais três temporadas.
