O Paris Saint-Germain anunciou, nesta terça-feira (10), que está avaliando duas localidades como possíveis sedes para a construção de seu futuro estádio próprio: as cidades de Massy e Poissy, ambas situadas nos arredores de Paris. A decisão final ainda não tem data confirmada, mas a expectativa, segundo a imprensa francesa, é de que ocorra entre seis meses e um ano.
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“Nenhum dos locais é o preferido neste momento”, informou o clube em comunicado oficial. “Estamos conduzindo novos estudos para definir qual deles melhor atenderá aos nossos objetivos.”
A iniciativa marca uma mudança histórica. O PSG manda seus jogos há mais de 50 anos no Parc des Princes, estádio que pertence à Prefeitura de Paris. Reformado em 2013 com participação financeira do próprio clube, o local tem capacidade para 48 mil torcedores. As tratativas para a aquisição do estádio se arrastam desde 2023, mas foram oficialmente encerradas pelo PSG diante da recusa do poder público.

“As negociações com a Prefeitura se estenderam por muito tempo, mas não avançaram. O clube precisa construir um estádio que corresponda às suas ambições”, destacou a nota divulgada pela diretoria.
O novo projeto prevê uma arena moderna, com capacidade estimada para 90 mil pessoas. O clube aposta em uma estrutura que vá além do futebol, integrando áreas comerciais, serviços e tecnologias sustentáveis, como ocorre em estádios de última geração ao redor do mundo.
“Este projeto representa um passo fundamental no desenvolvimento do clube”, afirmou Victoriano Melero, CEO do PSG. Ele ainda conclui: “Para permanecermos competitivos, precisamos de um estádio à altura das nossas ambições. Estamos avançando de forma metódica e rigorosa, com base em análises técnicas essenciais para um projeto desta magnitude. Nossa ambição é clara: construir um estádio sustentável e exemplar que atenda aos nossos objetivos esportivos, econômicos e regionais.”

Poissy, uma das cidades finalistas, já abriga o centro de treinamento do time profissional, o Campus Paris Saint-Germain — o que pode influenciar na decisão. Massy, por outro lado, é estratégica por sua conexão ferroviária e proximidade com importantes eixos viários.
Enquanto o novo estádio ainda está no papel, o PSG seguirá atuando no Parc des Princes. O clube, no entanto, deixou claro que a mudança é uma questão de tempo e de visão de futuro.