MVP mais baixo da Copa América, Yago brilha entre gigantes: “Jogando meu melhor basquete”

Yago Santos foi o grande nome da conquista brasileira na Copa América de Basquete, encerrada no último domingo. Aos 26 anos, o armador brilhou não apenas na final contra a Argentina, mas em toda a campanha do torneio, realizado em Manágua, na Nicarágua. Reconhecido pelo desempenho consistente e decisivo, ele recebeu o prêmio de MVP (jogador mais valioso) da competição e comemorou a conquista individual junto com o título coletivo.

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“Estou vivendo um momento muito bom. Fico feliz prêmio, mais feliz ainda por poder ser campeão com a camisa do Brasil e junto desse grupo, jogando o meu melhor basquete. O prêmio individual é consequência do trabalho de todos, basquete é uma modalidade coletiva, não jogo sozinho. Então todos fazem parte, tem um pedacinho de cada um nesse troféu” – disse Yago.

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Com seu estilo acelerado, Yago brilhou principalmente nas bolas de três pontos, liderando a estatística de aproveitamento na longa distância: 48,7% de acerto. Ele também terminou como o maior pontuador da Copa América, somando 107 pontos, e foi o terceiro em média de pontos por jogo, com 17,8.

Os números reforçaram sua fama de baixinho bom de bola. Apesar de medir 1,78m — acima da média do homem brasileiro (1,73m) — o armador se destaca contra adversários bem mais altos. A marca histórica veio com a eleição de Yago como o MVP mais baixo da história da Copa América, superando o recorde que pertencia ao canadense Steve Nash, de 1,91m. O brasileiro, no entanto, encara a diferença de estatura como um desafio natural: está acostumado a brilhar entre gigantes.

Profissional desde 2016, Yago iniciou a carreira no Paulistano, passou pelo Flamengo e, em seguida, partiu para o basquete europeu. Atualmente defende o Estrela Vermelha, de Belgrado. Em 2023, chegou a disputar a NBA Summer League pelo Chicago Bulls.

Agora, com a seleção brasileira, o armador assume uma nova missão: classificar o Brasil para a Copa do Mundo de 2027, no Catar. As Eliminatórias das Américas começam em novembro, com 16 países brigando por 7 vagas. O Brasil estreia no Grupo C, ao lado de Venezuela, Colômbia e Chile. Os três melhores avançam e se juntam aos classificados do Grupo A — Estados Unidos, República Dominicana, México e Nicarágua. Na segunda fase, os três primeiros colocados de cada grupo garantem vaga direta no Mundial, junto ao melhor quarto colocado.

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