A seleção italiana tem um novo comandante: Gennaro Gattuso. A Federação Italiana de Futebol (FIGC) oficializou neste domingo (15) a contratação do ex-volante para o cargo de técnico da Azzurra, que busca se reerguer após mais uma crise no cenário europeu.
O nome de Gattuso já vinha sendo ventilado nos bastidores. Na última semana, Gianluigi Buffon, gerente da seleção, havia revelado em entrevista à Sky Sport Itália que o ex-jogador estava na linha de frente para assumir o comando técnico após a saída de Luciano Spalletti.
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“Ele é um técnico com carisma, que sabe lidar com pressão e entende o peso da camisa da Itália”, destacou Buffon na ocasião.
Agora, a especulação virou realidade. Ídolo do Milan e campeão do mundo em 2006, Gattuso assume a missão de levar a tetracampeã de volta à Copa do Mundo de 2026 e, de quebra, encerrar o fantasma das ausências seguidas em Mundiais.
O que diz a Federação
O presidente da FIGC, Gabriele Gravina, exaltou o perfil aguerrido do novo treinador:
“Gattuso é um símbolo do futebol italiano. A camisa azzurra é como uma segunda pele para ele. Suas motivações, seu profissionalismo e sua experiência serão fundamentais para enfrentar os próximos desafios da seleção.”
Desafio imediato
A estreia de Gattuso será nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. A Itália começou mal, sofrendo uma goleada por 3 a 0 contra a Noruega, mas se recuperou na sequência com uma vitória por 2 a 0 sobre a Moldávia. O próximo compromisso será no dia 5 de setembro, contra a Estônia.
O treinador terá cerca de três meses para observar, testar e começar a dar forma ao seu estilo dentro de campo — e a missão não é das mais simples. Além de reconstruir a confiança da torcida, precisa também recolocar a Itália entre as protagonistas do futebol mundial.
A carreira de Gattuso como técnico
Como jogador, Ringhio (apelido que significa “rosnado”, uma alusão ao seu estilo guerreiro) venceu praticamente tudo. Foram duas Ligas dos Campeões, dois Campeonatos Italianos, além do título da Copa do Mundo de 2006.
Na beira do campo, a trajetória é marcada por altos e baixos. Ele comandou Milan e Napoli — onde conquistou a Copa da Itália em 2019/20 — e também teve passagens discretas por Valencia, Olympique de Marseille e Hajduk Split.
Agora, de volta à casa, Gattuso terá a oportunidade de transformar sua energia e paixão pela camisa azzurra em resultados dentro de campo.
