A revenda de ingressos para a Copa do Mundo atingiu números impressionantes, ultrapassando a marca de R$ 6 milhões. Apuração do site “The Athletic” indica que os preços variam de R$ 319,78 a R$ 33.949. O dado chama atenção não apenas pelo valor alto, mas também pelo impacto que o comércio secundário de entradas tem gerado nos bastidores do maior evento esportivo do planeta.
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Com a alta procura por ingressos e o número limitado de bilhetes oficiais, muitos torcedores têm recorrido a plataformas de revenda — algumas autorizadas pela FIFA, outras nem tanto. Esse movimento cria um mercado paralelo que, em certos casos, eleva o preço dos ingressos em relação ao valor original. Especialistas alertam que essa prática, além de prejudicar os fãs que buscam uma experiência única, também alimenta a ação de cambistas digitais, que utilizam bots e esquemas automatizados para comprar grandes lotes de entradas.
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A FIFA afirma que monitora constantemente os canais de revenda e reforça que apenas o site oficial da entidade garante a autenticidade dos ingressos. No entanto, a demanda crescente e a limitação de acesso tornam o combate a esse tipo de prática um desafio global.
Além do fator financeiro, a revenda de ingressos também levanta questionamentos sobre a acessibilidade dos torcedores mais comuns, que acabam ficando de fora de um evento que deveria ser, em teoria, para todos. Enquanto isso, o mercado continua se expandindo, movimentando milhões e mostrando que o futebol, mais do que paixão, é também um grande negócio. Os preços aumentam de acordo com o avanço da Copa.
Até o momento, 18 países estão classificados para a Copa do Mundo de 2026. O Brasil assegurou sua vaga ao finalizar as Eliminatórias da América do Sul na quinta colocação geral, com 28 pontos conquistados. Aos poucos, a Fifa tem divulgado informações da competição.









