Derrota para o Vasco bota água no chope da torcida cruzeirense

Se da parte da diretoria e da comissão técnica do Cruzeiro o discurso oficial sempre foi o da briga pela Libertadores, a torcida sempre teve a esperança de brigar pelo título do Brasileirão, mesmo sabendo que seria muito difícil bater de frente com Palmeiras e Flamengo. 

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Os principais obstáculos, porém, sempre foram os dois jogos a mais que o Palmeiras e um jogo a mais que o Flamengo, mas, sobretudo, os pontos deixados pelo caminho contra times da parte de baixo da tabela. 

No primeiro turno, o Cruzeiro ganhou de todos os times do G-7, com exceção do RB Bragantino, mas, em compensação, teve duas derrotas de virada para Santos e Ceará, no Mineirão. A derrota para o Vasco é mais uma nessa lista. Desde 2019, os mineiros não eram derrotados pelo time cruzmaltino.

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Para além da melhor dos comandados por Fernando Diniz nas últimas rodadas, tendo arrancado um empate com o líder Flamengo em pleno Maracanã, o que impressionou no 2 a 0 de ontem, em São Januário, foi a falta de coesão da equipe celeste. Talvez já pensando no confronto direto contra o próprio Rubro-negro, na próxima rodada, também no Rio. O Cruzeiro entrou em campo com sete jogadores pendurados, e a impressão que ficou foi a de que todos estavam tentando se preservar para o jogo da semana que vem.

Teve quem colocasse a culpa do resultado na ausência do zagueiro Lucas Villalba, suspenso, minando a solidez da defesa celeste. Outros, mais místicos, na estreia da terceira camisa, que supostamente traz azar em jogos após o lançamento. 

A verdade é que, com exceção do craque Matheus Pereira, todos fizeram um jogo abaixo do que vinham apresentando, até mesmo nos jogos contra Bahia e RB Bragantino, quando o time começou perdendo, mas buscou força de vontade para virar. O que não aconteceu ontem. 

Não é o que pensa o técnico Leonardo Jardim, porém. O treinador do Cruzeiro, em entrevista coletiva após a partida, buscou não relacionar o resultado de sábado ao jogo da próxima semana. Para ele, o que houve foi uma falta de aproveitamento das jogadas, clareza e velocidade de definição, mas que erros fazem parte do processo. 

“Quando ganha, ganham todos. Quando perde, idem”, finalizou.

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